Resumo Do Livro Texto Da Disciplina GESTÃO DA QUALIDADE - UNIP - GESTÃO DE TI
Exames: Resumo Do Livro Texto Da Disciplina GESTÃO DA QUALIDADE - UNIP - GESTÃO DE TI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emanuelleescolar • 1/10/2012 • 9.064 Palavras (37 Páginas) • 5.588 Visualizações
GESTÃO DA QUALIDADE
UNIDADE 1
A Qualidade total não é uma forma inédita de se produzir qualidade em processos, serviços ou produtos, mas um modo novo de se fazer o que já se faz rotineiramente. Não é necessária uma revolução, basta dar nova ênfase àquelas atividades corriqueiras da empresa.
Dar nova ênfase significa mudar, e a extensão dessa mudança pode implicar alterações que afetem o processo produtivo e, por conseguinte, as informações, os equipamentos, os materiais, as relações profissionais (inclusive interpessoais) e os métodos até então conhecidos.
A qualidade total tenta retratar um processo evolutivo das atividades e dos elementos de uma organização por meio da adoção gradual de conceitos bem elaborados e bem transmitidos, da introdução de estratégias bem definidas e flexíveis e da criação e desenvolvimento de estruturas bem organizadas.
Resultados buscados durante a implementação da Qualidade Total: busca por melhores rendimentos de equipes, otimização dos processos, racionalização do tempo e a redução dos custos de produção.
A gestão estratégica da qualidade envolve todo o quadro organizacional da empresa e requer o comprometimento com suas filosofias, como: foco no cliente, compreensão das pessoas, consciência da busca pela melhoria e direcionamento com objetividade.
A qualidade total é dividida em 3 períodos: 1. era da inspeção; 2. era da estatística; 3. era da qualidade total.
Produção artesanal: o operador era o próprio artesão, o responsável por todas as etapas da produção, inclusive pela comercialização. Visão das necessidades do cliente, possibilitando atender a um desejo específico.
Sistema de manufatura: os artesãos necessitavam de mão de obra; os trabalhadores passaram a executar o trabalho operacional e, reunidos em um mesmo local, passaram a exercer o “ofício” de um capitalista, que organizava a produção, e os supervisores passaram a assumir o controle da qualidade.
Inspeção: os produtos eram o principal foco de produtores e clientes. A detecção de defeitos de produção não seguia uma metodologia preestabelecida.
Controle estatístico: foi adotado porque o foco estava direcionado nos processos de produção, não mais nos produtos fabricados e comercializados.
Período da qualidade total: ênfase no cliente; centro das atenções das empresas, que direcionam todos os esforços para atender a suas expectativas. Todas as pessoas da organização passam a ser responsáveis pela qualidade proporcionada ao cliente. A gestão da qualidade total é um sistema de inter-relacionamentos e interdependências que envolvem todo o corpo funcional da organização.
Garantia de qualidade: “todas as ações planejadas ou sistemáticas necessárias para proporcionar adequada confiança de que o produto ou serviço satisfaça as necessidades estabelecidas”
3 mestres ocidentais: Max Weber (ensinou os japoneses a dar valor ao dinheiro e aos bens materiais), David McClelland (a motivação pelo sucesso é que dirige os gerentes) e Joseph Schumpeter (a inovação produzida pelos pequenos empreendedores é que faz o desenvolvimento.)
Controle de Qualidade por Toda a Empresa (CWQC- Company Wide Quality Control, também conhecido no Brasil como CQAE – Controle de Qualidade Amplo Empresarial) – principais elementos: ênfase no treinamento e no ensino; aplicação de métodos estatísticos; participação de todos os trabalhadores, inclusive gerentes de níveis altos; aperfeiçoamento contínuo da qualidade (Kaizen); envolvimento de fornecedores no processo de Qualidade Total; utilização do sistema de produção just-in-time; incentivos por meio de prêmios; adoção de auditorias da qualidade constante.
Princípios da qualidade total: se destacam pela importância direta que têm nas relações comerciais das organizações com seus clientes: custos com a qualidade, a engenharia da confiabilidade e o zero defeito.
Os custos são decorrentes da falta de qualidade e podem ser classificados:
a) custos de prevenção: potenciais problemáticos são identificados nos processos ou produtos antes de serem fabricados;
b) custos de avaliação: ocorrem durante a checagem de erros durante e após a fabricação do produto;
c) custos de falhas internas: quando os defeitos e as falhas ocorrem ainda na fábrica;
d) custos de falhas externas: quando resultam de problemas após a entrega do produto ao consumidor.
Engenharia da confiabilidade – é fundamental na irregularidade e na inconstância das taxas de falhas e erros de ocorrência provável dentro do processo produtivo. Teoriza que sempre há um período de adaptação, cujas taxas de falhas são altíssimas por se tratar de uma fase de adequação; em seguida ocorre um período de operação normal, cujas taxas de falhas tornam-se mais regulares e relativamente baixas, e, por fim, advém uma fase de desgaste, que se caracteriza por um aumento das falhas que passam a ocorrer de forma constante, refletindo no produto final.
Teoria do zero defeito: está fundamentada no princípio de que todo ser humano possui capacidade para a execução de tarefas sem a incidência de falhas, desde que seja ofertada uma capacitação técnico-psicológica adequada.
Princípios para que a qualidade total seja implantada e desenvolvida com sucesso:
1. a satisfação total do cliente: é necessário que as decisões empresariais e os processos operacionais visem ás necessidades e às expectativas dos consumidores e procurem superá-las.
2. Uma gerência participativa: no Brasil não há uma cultura de se considerar a opinião dos funcionários nas decisões gerenciais. Essa atitude traz sérias consequências ao desempenho dos processos e dos produtos, pois quem executa a ação tem mais condições de identificar pontos falhos e até de propor soluções de forma mais eficaz.
3. O desenvolvimento das pessoas: as pessoas são a alma da empresa e delas depende o sucesso de uma organização. Deve haver preocupação constante com a capacitação e a reciclagem do corpo funcional, a fim de possibilitar seu desenvolvimento.
4. A constância de propósitos: uma das dificuldades para se introduzir os conceitos de qualidade em uma organização está na resistência de seus funcionários, que agem em conformidade
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