TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo do filme “K-Pax”

Por:   •  1/10/2015  •  Resenha  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  2.338 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 1]

FACULDADE DOM ALBERTO

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

TURMA PDM

TRABALHO

Resumo do filme “K-Pax”

Trabalho apresentado à disciplina de Neuro-psiquiátrica sob a orientação da professora Fernanda Karlz, como requisito parcial para aprovação.

                                                                      Irla Oliveira Fernandes

Santa Cruz do Sul, Setembro de 2015.

Resumo

No começo e meio do filme K-pax, eu cheguei a acreditar piamente de que o personagem se tratava de um ser que não era do planeta Terra.

A forma como o Prouth se expressa, verbal, física e se comporta mentalmente, leva a quem o ouve, crer sim que existe o planeta K-Pax.

Através deste filme podemos observar algo que nos é desconhecido e criar novos olhares a partir de outra perspectiva.

Nas sucessivas entrevistas entre o psiquiatra e Prouth, sem que se perdesse o rigor da análise psiquiátrica, a busca de um evidente diagnóstico e a possibilidade do uso de medicamentos estabelece-se um harmonioso relacionamento entre paciente e psiquiatra. O Dr. Especialmente com este paciente, age fora dos padrões de atendimento, atendendo não somente a sua curiosidade, mas a complexidade do diagnóstico de Prouth. Na ala em que Prouth é internado, os pacientes são tidos como loucos irrecuperáveis pelos funcionários e por todos os que os cercam. Assim, toda a expectativa que se tem sobre eles é definida pelo rótulo, ou seja, a psicopatologia que apresentam e não o paciente (cliente) como um todo.

Mas na chegada de Prouth os pacientes apresentam significativas mudanças que segundo ele, os próprios pacientes têm a capacidade de se recuperar sozinhos.

Em vários momentos podemos ver que Prouth - ou Robert Porter - tem suas possibilidades reduzidas e seus existenciais comprometidos pelo modo restrito que vive no mundo. Durante todo o filme podemos perceber que alguns aspectos existenciais estão comprometidos, ora por distúrbios do pensamento, ora por distúrbios da percepção, despersonalização, perturbação da afinidade e autismo. O filme apresenta o profissional da saúde mental como alguém extremamente cuidadoso e nos faz refletir sobre o profissional que consegue se afastar do rótulo mecânico e cada vez mais presente em nossa sociedade. Totalmente fora então do que chamamos de razão, ele apresenta todos os sinais de um paciente que sofreu trauma e por isso age de forma a fugir do que passou.
          O seu médico então, mesmo chegando ao que era desconhecido (a o motivo pelo qual o paciente age daquela maneira), ainda assim ele não trata o paciente como um “louco”. Pelo contrário, o instiga de todas as formas, inclusive perguntando a Prouth se ele também poderia visitar o seu planeta um dia. A ideia genial do filme de trazer um tratamento mais humanizado dentro de uma área que por muitas vezes é vista apenas com teorias e rótulos que não vão ajudar em absolutamente nada, faz com que percebamos que os profissionais da saúde podem fazer a diferença na vida de um paciente. Que seja para chegar a um diagnóstico, mas que se este diagnóstico não chegar que não desistamos dos nossos pacientes.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.3 Kb)   pdf (109.5 Kb)   docx (19.6 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com