Revezamentos
Por: OliveiraPeedroo • 15/4/2016 • Resenha • 1.809 Palavras (8 Páginas) • 286 Visualizações
CORRIDAS DE REVEZAMENTOS – regra 170
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As marcas indicadas pelas setas são as zonas ou setores de passagem do revezamento 4x100m. Cada zona de passagem deve ser de 20 metros de comprimento. As zonas devem começar e terminar nas bordas mais próximas da linha de saída na direção da corrida.
O pré-setor – tem a extensão 10 m, imediatamente antes da zona de passagem, é utilizado nas corridas de velocidade intensa, determinando o limite máximo para o 2º, 3º e 4º atletas podem se posicionar. O pré-setor é utilizado para que o atleta adquira velocidade para que o bastão seja transmitido com o mínimo de perda da velocidade.
Marcas - Quando um revezamento for corrido em raias, um competidor pode fazer uma marca sobre a pista dentro de sua própria raia, usando fita adesiva, com o máximo de 5 cm x 40 cm, de cor distinta, que não possa ser confundida com outras marcas permanentes. Em pista de carvão ou grama, ele pode fazer uma marca dentro de sua própria raia riscando o chão. Em ambos os casos não poderão ser usados nenhuma outra marca. Estas marcas são individuais concebidas após treinamento. Elas são utilizadas como um sinal para que o atleta que receberá o bastão dispare assim que seu companheiro passe por ela. Ao iniciar sua corrida, o recebedor não olhará mais para trás, e somente colocará o braço e mão na posição treinada quando o transmissor lhe der um sinal. Este tipo de passagem é conhecido como passagem “cega” ou não visual.
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Em todas as corridas de revezamento, o bastão tem que ser passado dentro da “zona de passagem”. A passagem do bastão começa quando ele é tocado pela primeira vez pelo atleta que o está recebendo e se considera terminado no momento em que o bastão se encontra unicamente em sua mão. Dentro da “zona de passagem” somente a posição do bastão que é decisiva, e não a do corpo ou membros dos participantes.
Os competidores, após a passagem do bastão, devem permanecer em suas raias ou zonas até que a pista esteja livre, a fim de não prejudicarem outros competidores. Se um atleta impede, intencionalmente, um competidor de outra equipe, por sair de sua posição da raia ao fim de uma passagem, torna passível de desqualificação a sua equipe.
O bastão deve ser um tubo liso oco, de seção circular feita de madeira, metal, ou outro material rígido em uma única peça, com no máximo 30cm e no mínimo 28cm de comprimento. Deve ter uma circunferência de 12cm a 13 cm e pesar no mínimo 50 gramas. O bastão deve ser colorido de maneira a se tornar facilmente visível durante a corrida.
O bastão deve ser carregado na mão por toda a prova. Se deixado cair ele deverá ser recuperado pelo atleta que o derrubou. Ele pode deixar sua raia para recuperar o bastão desde que ele fazendo isto não diminua a distância a ser corrida. Caso este procedimento seja adotado e nenhum outro atleta seja prejudicado, a queda do bastão não resultará em desqualificação.
Após haver iniciado a disputa de um revezamento, cada equipe poderá substituir, no máximo, dois (2) atletas para as séries subseqüentes. As substituições somente poderão ser feitas utilizando-se atletas constantes das relações de inscritos na competição, para a prova em questão ou outra qualquer.
A composição exata das equipes e a ordem das mesmas para os revezamentos devem ser declaradas oficialmente antes do início de cada série da competição. Uma vez que um atleta tenha sido substituído em uma série anterior, não poderá retornar à equipe.
Posturas para os sistemas com passagens cegas ou não visuais:
Sistema Olímpico:
Olímpico ou americano: é um antigo processo de passagem que surgiu no início do século XX, e consistia em apoiar a ponta do dedo médio de uma das mãos na altura da cintura. O polegar ficava aberto, a palma da mão voltada para cima e o cotovelo projetado para o lado, ou seja, mais precisamente, para fora; o movimento do braço do passador será o descendente, e o recebedor após a recepção do bastão deverá (transferi-lo) trocá-lo de mão. Ex.: se a recepção foi na mão esquerda, ele o passará para sua mão direita.
Olímpico americano atual: nada mais é do que a evolução do anterior, onde a primeira mudança foi a da posição da mão, ao invés de manter o dedo médio apoiado no quadril, passou a ser o polegar aberto, os demais dedos unidos e a palma da mão voltada para trás. O cotovelo obedecia praticamente à mesma posição do Olímpico. A segunda varia’;cão foi quanto ao braço receptor que passou a ficar estendido para trás, mantendo a mão na mesma posição (palma voltada para transmissor). Segundo KRING (1974) “o bastão passa geralmente da mão esquerda do passador para a mão direita do recebedor, sendo que este transfere o bastão da mão direita para a mão esquerda no primeiro passo que dá depois de recebe-lo.” No mundial de 83, os americanos Calvin Smit e Carl Lewis fizeram o oposto, pois Smit conduzia o bastão em sua mão direita e passou-o a Lewis em sua mão esquerda, estando este último na borda externa da raia no momento da transmissão do bastão. O movimento do braço do transmissor é ascendente. O receptor após a recepção muda (troca) o bastão de mão, passando-o da esquerda para a direita. Esta passagem ficou conhecida também “passagem exterior”. O movimento de passagem é ascendente.
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Sistema Francês ou Dyson: o braço é bem mais estendido para trás em relação ao americano, executando uma torção da mão para fora, de forma a fazer com que a palma da mão se volte para cima. O dedo polegar fica aberto, em relação aos demais dedos. O movimento de passagem do bastão é o descendente.
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Ao contrário do sistema Americano, no Francês não há troca de mãos, por parte do corredor após a recepção do bastão. O primeiro homem sai com o bastão na mão direita e passa para a mão esquerda do segundo homem, este durante sua carreira manterá o bastão nesta mão, e o passará na mão direita do terceiro homem, que também manterá o bastão em sua carreira na mão em que recebeu indo, finalmente realizar a passagem na mão esquerda do último homem que correrá até a linha de chegada com o bastão na mão em que o recebeu.
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