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SISTEMA ESQUELÉTICO

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Por:   •  26/11/2014  •  3.397 Palavras (14 Páginas)  •  2.320 Visualizações

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SISTEMA ESQUELÉTICO.

Esqueleto:

Podemos definir o esqueleto como o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias funções. Por sua vez os ossos são definidos como peças rijas, de número, coloração e forma variáveis e que, em conjunto, constituem o esqueleto.

Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar José Geraldo Dângelo e Carlos Américo Fattini

2ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

O esqueleto desempenha várias importantes funções: suporte, movimento, proteção, estoque de minerais e formação de células do sangue (hemopoiese).

Suporte: O esqueleto atua como o arcabouço do corpo, dando suporte aos tecidos moles e provendo pontos de fixação para a maioria dos músculos do corpo. Movimento: Pelo fato de muitos músculos estarem fixados ao esqueleto, e muitos ossos se relacionarem (articularem) por articulações móveis, o esqueleto desempenha um papel importante na determinação do tipo e extensão do movimento que o corpo é capaz de fazer.

Proteção: o esqueleto protege de lesões muitos dos órgãos vitais internos. O encéfalo se encontra alojado na cavidade craniana, a medula espinal no canal formado pelas vértebras, os órgãos torácicos estão protegidos pela caixa torácica, e a bexiga urinária e os órgãos reprodutores internos estão protegidos pela pelve óssea.

Reserva de minerais: Cálcio, fósforo, sódio, potássio e outros minerais são estocados nos ossos do esqueleto. Estes minerais podem ser mobilizados e distribuídos pelo sistema vascular sanguíneo para outras regiões conforme sejam requeridos pelo corpo. Por exemplo, durante a gestação o cálcio é removido do esqueleto da mãe e usado no desenvolvimento dos ossos da criança, se a dieta da mãe não inclui quantidade suficiente de cálcio. Em virtude de seu grande conteúdo mineral os ossos podem permanecer intactos por muitos anos após a morte. Hemopoiese (Formação de células do sangue): Após o nascimento, a medula óssea vermelha de certos ossos produz as células sanguíneas encontradas no sistema circulatório.

Anatomia Humana Básica. Alexander P. Spence.

2ª edição, São Paulo: Editora Manole, 1991.

O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Uma mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome) : é o ESQUELETO AXIAL. Esta porção do esqueleto forma o eixo principal de suporte do corpo e protege o sistema nervoso central e os órgãos do tórax. E outra, apensa a esta, forma os membros e constitui o ESQUELETO APENDICULAR. Ossos que constituem o esqueleto axial: Crânio, esterno, costela, cartilagem costal, vértebras (coluna vertebral), sacro e cóccix. Ossos que constituem o esqueleto apendicular: Membros superiores e inferiores: Úmero, ulna, rádio, carpo, metacarpo, falanges, fêmur, patela, fíbula, tíbia, calcâneo, tarso, metatarso e falanges. A união entre estas duas porções se faz por meio de CINTURAS: – ESCAPULAR (ou torácica, constituída pela escápula e clavícula) e – PÉLVICA, constituída pelos ossos do quadril (coxais). Cintura Escapular (Cíngulo do Membro Superior). A cintura escapular está localizada sobre a parte superior do tórax. Sua única união com o esqueleto axial está no local onde a extremidade medial de cada clavícula articula-se com o manúbrio do esterno. A extremidade lateral de cada clavícula articula-se com o acrômio da escápula. As escápulas estão fixadas à parte posterior do tórax por músculos, mas não fazem contato diretamente com as costelas, estando separadas delas por outros músculos. A cintura escapular não forma um suporte muito firme, estando presa ao esqueleto axial somente pelo osso esterno. Este suporte, entretanto, é suficiente, porquanto os membros superiores não suportam o peso do corpo. A cintura escapular permite uma ampla gama de movimentos dos ombros. A cintura pélvica, ao contrário, suporta todo o peso do corpo. Para cumprir essa função não basta que tenha uma fixação mais extensa no esqueleto axial, mas também, que os dois lados da cintura pélvica se fixem um ao outro pela sínfise púbica. Além disso, a cintura pélvica está alinhada com os ossos dos membros inferiores de tal maneira que transfere a eles a maior parcela do peso que ela suporta.

Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar José Geraldo Dângelo e Carlos Américo Fattini

2ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

e Anatomia Humana Básica. Alexander P. Spence.

2ª edição, São Paulo: Editora Manole, 1991.

Número de ossos. No individuo adulto, idade na qual se considera completado o desenvolvimento orgânico, o número de ossos é de 206. Este número, todavia, varia, se levarmos em consideração os seguintes fatores: Fatores etários: Do nascimento à senilidade há uma diminuição do número de ossos. Isto deve-se ao fato de que, certos ossos, no recém-nascido, são formados de partes ósseas que se soldam durante o desenvolvimento do individuo para constituir um osso único no adulto. Assim, o osso frontal é formado por duas porções, separadas no plano mediano. O osso do quadril, no feto, é constituído de três partes, ísquio, pube e ílio, que posteriormente se soldam para formar um osso único no adulto. Por outro lado, nos indivíduos muito idosos, há uma tendência para a soldadura de dois ou mais ossos, levando a uma diminuição do seu número total. Este fato ocorre principalmente entre os ossos do crânio (sinostose), podendo transformar a abóboda craniana em um único osso. Fatores individuais: Em alguns indivíduos pode haver persistência da divisão do osso frontal no adulto e ossos extranumerários podem ocorrer, determinando variação no numero de ossos. Critérios de contagem: Os anatomistas utilizam às vezes critérios muito pessoais para fazer a contagem do número de ossos do esqueleto e isto explica a divergência de resultados quando os comparamos. Assim, os ossos chamados sesamóides (inclusos em tendões musculares) são computados ou não na contagem global, segundo o autor. O mesmo ocorre com os ossículos do ouvido médio, ora computados, ora não.

Anatomia Humana Básica. Alexander P. Spence.

2ª edição, São Paulo: Editora Manole, 1991.

Classificação dos ossos. Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: longos, curtos, planos e irregulares. Os ossos longos são em sua maioria os ossos dos

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