SOCIOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
Artigos Científicos: SOCIOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ana2413 • 6/4/2014 • 2.247 Palavras (9 Páginas) • 220 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A Sociologia volta-se para análises da sociedade, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições e traz também diferentes caminhos para a explicação da realidade social.
A sociologia encontra-se subdividida em diversas áreas, que embora tenham princípios muito semelhantes diferem especialmente em seu objeto central de estudo.
Baseando-se em pesquisas bibliográficas e conhecimentos acadêmicos este trabalho tem como objetivo estudar a interação e a diferenciação básica entre três atividades do ramo das ciências sociais. A Sociologia do trabalho, a Sociologia da Organização e a Sociologia da Administração.
2. SOCIOLOGIA
As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII como a Revolução Industrial e Francesa, trouxeram muitos problemas.
A Sociologia surge, no século XIX, como forma de entender e explicar muitos desses problemas. No entanto, é necessário ressaltar, de forma muito clara, que a Sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.
A Revolução Industrial significou mais do que a introdução da máquina a vapor, ela representou o triunfo da indústria capitalista que foi, pouco a pouco, concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas e mentes sob seu controle, convertendo, assim, grandes massas humanas em simples trabalhadores privados de posse e explorados.
Sociologia pode ser entendida como a manifestação do pensamento moderno. Seu surgimento ocorre num contexto histórico, a desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.
2.1 SOCIOLOGIA CLÁSSICA
A abordagem clássica dá ênfase à eficiência dos processos organizacionais, buscando a otimização do desempenho através da estrutura organizacional. Seus principais autores são Frederick Taylor, Henry Fayol e Max Weber. Eles desenvolveram os princípios gerais de administração e enfatizavam os mecanismos de controle direto sobre o indivíduo.
2.1.1 Administração científica de Taylor
Preocupado em encontrar cada atividade e o melhor modo de realizá-la, dedicou-se a estudos de tempo e movimento, buscando padronizá-los de tal modo que se tornasse simples para qualquer trabalhador executar a atividade. O sistema da administração proposto por Taylor teve como objetivo disciplinar o fator humano na produção e enfrentar as incertezas decorrentes da utilização desse fator.
2.1.2 Teoria Clássica de Fayol
A teoria clássica de Fayol preocupou-se em organizar as funções essenciais da empresa, que reuniu em seis grupos de operações: técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contabilidade e administrativas. Coincidindo com as preocupações de Taylor, considerava a mais complexa de todas, a administrativa, por envolver somente o pessoal, enquanto as outras colocam em jogo as máquinas
e a matéria–prima. E para que o pessoal funcione adequadamente, enumerou 14 princípios (leis ou regras) que deveriam ser seguidas por qualquer organização.
2.1.3 Teoria burocrática de Max Weber
O sentido empregado por Weber ao utilizar o termo burocracia é relacionado com eficiência e eficácia, contrariamente ao que o senso comum entende atualmente. Para Weber, a burocracia legitima a autoridade, valoriza a competência e fornece os meios para o exercício do poder legítimo.
2.1.4 Fordismo
O Fordismo originou-se pela forma de organização da produção em massa aplicada por Henry Ford em sua fábrica de automóveis. As principais características do sistema fordista de produção são: produção massiva de produtos de natureza homogênea; produção integrada verticalmente, funcionamento contínuo de produção, utilização de intermediários na relação com os clientes; inovações incrementais de processos e não de produtos
2.2 SOCIOLOGIA HUMANISTA E SISTÊMICO – CONTIGENCIAL
As abordagens humanista e sistêmico-contingências contrapoem as abordagens clássicas em seus pontos essenciais, como o destaque para o papel dos grupos informais (nos enfoques humanistas) e das organizações como sistemas abertos (nos enfoques sistêmicos e contingenciais).
2.2.1 Teoria das Relações humanas
Elton Mayo identificou na experiência realizada em uma fábrica, a importância dos grupos informais no seio das organizações. Identificou que as metas de produção eram modificadas pelas operárias para atender aos seus interesses, que muitas vezes eram contrários aos da gerência. Seus estudos se constituíram num marco de análise organizacional e contribuíram para estabelecer parâmetros iniciais para o estudo sociólogo das organizações.
2.2.2 Teorias X e Y de Douglas McGregor
McGregor conseguiu identificar alguns pressupostos básicos para a tomada de decisões por parte dos dirigentes e empresários. E encontrou dois conjuntos de pressupostos que reuniu em duas teorias, às quais denominou de X e Y, que são caracterizações extremas de atitudes opostas de dirigentes empresariais. A teoria X é identificada com os postulados da Teoria Clássica, e se constituiu numa crítica contundente à forma de controle adotada que prioriza as sensações negativas. Por outro lado, a teoria Y é o extremo oposto dos postulados da teoria X. e preconiza a adoção de sistemas de cooperação nas organizações, sendo que a tarefa essencial da direção consiste em favorecer que as pessoas alcancem suas próprias metas ao cumprir as preconizadas pela organização.
3. SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
Do ponto de vista da Sociologia das Organizações, uma empresa ou uma instituição, nada mais é do que um conjunto de pessoas trabalhando e se relacionando organizadamente na busca de um objetivo comum, formando uma unidade social. Uma empresa ou uma instituição, via de regra, nasce centrada no poder, isto é, cria uma unidade centralizadora que determina e decide tudo, procurando controlar todas as variáveis externas e internas,
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