Saber Ver A Arquitetura

Resumo do Livro: Saber Ver Arquitetura

Autor: Bruno Zevi

CAPÍTULO 4: AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO (págs.70 a 95)

A história da arquitetura é composta pela história da atividade edificatória através dos séculos que traz em si a própria história da civilização, baseada em suas preferências artísticas.

Antes de esquematizar um processo histórico-crítico, primeiro deve-se analisar os seguintes dados:

• Pressupostos sociais: Para servirem à um programa de utilização;

• Pressupostos intelectuais: Para servirem as aspirações de um sonho;

• Pressupostos técnicos: Para servirem como progresso ciêntífico

- Pressupostos sociais: Para servirem à um programa de utilização.

- Pressupostos intelectuais: Para servirem as aspirações de um sonho.

- Pressupostos técnicos: Para servirem como progresso científico.

- Pressupostos figurativos e estéticos: Todas as artes colaboram para o gosto.

Todo monumento também pode articular-se esquematicamente:

- Análise urbanística: história dos espaços exteriores que contribui para criar.

- Análise arquitetônica: história da concepção espacial, sentindo e vivendo os espaços interiores.

- Análise volumétrica: estudo do invólucro que contém o espaço.

- Análise dos elementos decorativos: escultura e pintura aplicados à arquitetura.

- Análise da escala: relações dimensionais do edifício ao parâmetro humano.

A diretriz humana do espaço cristão

Os cristãos se basearam na arquitetura helenística para criar sua igreja, assim temos a igreja com a escala humana dos gregos e a consciência do espaço interior romano. Produzindo uma revolução funcional no espaço latino.

A igreja cristã ao contrario do senso popular não é a casa de Deus e sim um lugar de reunião, comunhão e oração dos fiéis. Inspirada mais na basílica do que no templo romano, por sua proximidade temporal. Foi reduzida para a intimidade e o amor proposto propor essa religião. Comparando-as vemos poucas diferenças além da escala.

A revolução espacial constitui em ordenar todos os elementos da igreja na linha do caminho humano.

A basílica é simétrica, já a igreja cristã não tem uma das duas absides e desloca a entrada para o lado menor deixando um único eixo longitudinal, a diretriz do caminho Apesar dessas relações não podemos compara-las, pois a igreja tem função e alma.

A diferença entre a escala humana grega e a cristã é que a primeira é estática e a segunda respeita o dinamismo do homem.

Essa conquista dinâmica também é evidente nos edifícios de esquema central. Roma com o passar do templo muda de extrovertido e ativo para mais reflexivo, mostrando essa caracteristica na arquitetura, tornando-a mais dinâmica.

O dinâmismo se mostra bem forte em Santa Costanza, com várias passagens ppara o homem, diversas vistas e sensações.