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SeminarioI

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Por:   •  16/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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1. CREDENCIAIS DA AUTORA

Maria Cecília de Souza Minayo é socióloga, Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz. É pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz. É Editora Científica da revista da Abrasco Ciência & Saúde Coletiva; membro do Conselho Editorial de várias revistas. É consultora do Ministério da Saúde, do Ministério da Justiça, do Ministério da Educação, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, da OPAS/OMS.

2. RESUMO DA OBRA

Na Introdução e estratégia de construção do texto discute à luz da sua experiência e da parceria com outros pesquisadores renomados as dificuldades da análise empírica e documental na pesquisa qualitativa, destacando e reafirmando esta queixa por parte de boa parte dos pesquisadores da área no que diz respeito à relação com a fidedignidade da própria pesquisa. O trabalho foi dividido em duas partes, a primeira trata da fundamentação do processo de investigação na pesquisa e a segunda propõe uma discussão mais aprofundada do processo de análise. Na Discussão do artigo a autora apresenta inicialmente a análise qualitativa através de decálogo no intuito de facilitar ao leitor, uma discussão que familiarize o tema de forma clara. Segundo a autora, a matéria prima para a pesquisa qualitativa são os substantivos: experiência, vivência, senso comum e ação e os verbos: compreender, interpretar e dialetizar. Desse modo, traz alguns elementos e definições que justificam esta ação e baseiam-se em pressupostos de Heidegger propondo um desencadeamento de ideias que complementam estes termos. A primeira premissa é conhecer os termos (substantivos e verbos) da pesquisa qualitativa. A segunda premissa é definir um objetivo para pesquisa e problematizar a partir da proposição de perguntas que ajudam a delimitá-lo melhor. “Qualquer investigação nada mais é do que a busca de responder à indagação inicial (Minayo, 2012)”. A terceira premissa é delinear as estratégias de campo, o que autora chama de “instrumentos operacionais” e que devem ter intensa relação com a teorização inicial. A quarta premissa é conhecer o cenário onde será vivenciada a pesquisa. Uma aproximação com o campo de observação com olhar analítico. A quinta premissa é ir ao campo munido de apropriação teórico-prática de modo flexível. A sexta premissa é ordenar e organizar o material secundário e empírico que ajudará na análise dos resultados, ou seja, os textos e referências bibliográficas, material de observação, material de entrevistas e grupos focais, dentre outros. A sétima premissa é tipificar o material recolhido no campo e fazer inferências entre teoria e prática. A oitava premissa é exercitar a interpretação de segunda ordem. Revisar o material teórico e referencial bibliográfico à luz de novas fontes que permitam ao pesquisador olhares conclusivos, de revisão e críticos. A interpretação tem muitas facetas.

A nona premissa é produzir um texto conciso, coerente e fidedigno. “Por isso, nunca será uma obra acabada e suas conclusões devem se abrir para novas indagações (Minayo, 2012)”. A décima premissa é assegurar os critérios de fidedignidade e validade. Neste ponto, a autora sugere alguns passos para alcançar

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