Seminarioa
Por: adriana.cassia • 3/11/2015 • Seminário • 717 Palavras (3 Páginas) • 201 Visualizações
ADRIANA DE CASSIA VIEIRA 13.1.9358
BRUNO RICARDO DE PAULA 13.1.9352
IDAMIZ SIQUEIRA TASSI 13.1.9363
LUANA APARECIDA DE PAULA 13.1.2572
DEFICIÊNCIAS NO PLANEJAMENTO E NA GESTÃO MUNICIPAL
A insatisfação de uma maneira geral vem assolando o país desde a derrocada da Ditadura em 64. Passados quase cinco décadas, a sociedade continua a ir as ruas de maneira que as manifestações populares estão presentes na nossa história e é um marco de mudanças significativas em nosso país.
Para entendermos o que está acontecendo em nosso país, é necessário fazer uma retrospectiva dos fatos e agregar valores éticos e culturais a questão.
O Brasil é um país de pluralismo cultural e político. A diversidade de gêneros reflete na multiplicidade de elementos diversos e traz ao cenário atual uma “nova identidade”.
Os vários grupos que foram as ruas, revelaram facetas dessa miscigenação popular, as tradições, os costumes e estilos de vida se sobressaíram e o Direito Constitucional do cidadão de se “manifestar” ganhou causa e força nas ruas.
A sociedade que vimos e que foi alvo de falatórios na imprensa nacional e internacional está de “cara nova”, organizada através da comunicação on line e das redes sociais, vieram as ruas sem partido, sem ideologia política, guiados tão somente por ideias e reivindicavam a todo o momento o direito que qualquer cidadão tem, o direito da Educação, da Saúde, do Transporte e porque não o direito a Transparência!
Cidades ao Sul de Minas Gerais, como é o caso da cidade de Cambuí, tiveram as suas manifestações ao mesmo tempo que as outras cidades. As reinvindicações dos populares não somente se baseavam nos direitos do cidadão, quanto a questão dos “vinte centavos”, como foi levantada por muitas cidades o indevido reajuste das tarifas do transporte público, mas, trouxe as ruas o repudio e a indignação dos cidadãos pela morte da pequena Isabelly Moreira Leite, de 10 anos, que foi assassinada por um aposentado de 48 anos.
A questão se torna ainda maior quando o agravante é a falta de planejamento público. Um sistema que deveria funcionar corretamente e desenvolver a medida que a população aumenta, tem demonstrado “falhas” de gerenciamento nos municípios.
A falta de planejamento e as deficiências nos mesmos são uma das principais causas dos insucessos da gestão pública. Na administração pública temos três leis que conduzem o modo como serão gastos os recursos públicos: Plano Plurianual – PPA onde devem estar previsto os gastos para os quatro anos, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO deve estabelecer metas e prioridades do poder público e Lei Orçamentária Anual – LOA detalhamento do orçamento anual. Nesses instrumentos devem estar contidos todas as ações, programas, projetos receitas, despesas enfim tudo que o governo deseja fazer, mas ao analisarmos estas leis vemos que não está tudo conforme as exigências das leis que as criaram. As metas e prioridades são colocadas apenas denominações, não são colocados quantidades, não são estabelecidos locais, muitas atividades não são previstas e são realizadas, obras não acabadas e já iniciando outras, etc.
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