Sensociriamento Remoto
Exames: Sensociriamento Remoto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ERLY • 12/4/2014 • 1.972 Palavras (8 Páginas) • 258 Visualizações
Introdução
Apresentamos, a seguir, os motivos que fundamentam o nosso entedimento sobre sensoriamento remoto e comunicação senso/transdutor. Aqui também citamos a sua importância e aplicações.
Entende-se por sensoriamento remoto toda coleta de dados sobre um objeto ou fenômeno sem que ocorra contato físico.
Os dados obtidos pelos diversos sistemas sensores em questão se prestam a diversos usos ficando a definição de qual sistema utilizar em função da informação a ser obtida, da resolução necessária e do capital disponível para o mesmo.Uma vez obtidos, estes dados devem ser então tratados e interpretados, de forma analógica ou digital para a obtenção da informação em questão
Sensoriamento Remoto
Entende-se por sensoriamento remoto toda coleta de dados sobre um objeto ou fenômeno sem que ocorra contato físico entre o mesmo e o coletor ou ainda, Sensoriamento Remoto é uma ciência que visa o desenvolvimento da obtenção de imagens da superfície terrestre por meio da detecção e medição quantitativa das respostas das interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestres. Estes dados por sua vez são em ultima análise radiação eletromagnética (REM) refletida ou emitida pelo objeto em estudo. Cabe aos sistemas sensores, instrumentos principais do sensoriamento remoto, a captação desta radiação e conversão para uma forma que possibilite análises e interpretações. Estas Informações são utilizadas para o planejamento de grandes áreas pois permitem uma visão sinóptica da área.
Quando o sistema sensor transforma a REM recebida em uma imagem o denominamos sistemas imageadores, caso contrário estes são denominados não-imageadores. Com relação a fonte de REM classificamos os sensores em ativos, que possuem sua própria fonte de REM, e passivos que necessitam de uma fonte externa para operar, normalmente sem o sol.
Ao produto final dos sistemas sensores atribuímos características básicas que definem a capacidade de distinguir respostas (em forma de REM) do objeto em estudo, em outras palavras a resolução, ou poder de resolução quando se trata do sensor. São elas a resolução espacial, espectral e radiométrica, que serão explicadas adiante. Os sistemas não-imageadores mais utilizados são os radiômetros, cuja a principal função no assunto que vamos desenvolver é a calibração dos dados. De acordo com o processo de formação da imagem, classificamos os sistemas imageadores em fotográficos, elétro-ópticos (satélites) e radar. Os dados obtidos pelos diversos sistemas sensores em questão se prestam a diversos usos ficando a definição de qual sistema utilizar em função da informação a ser obtida, da resolução necessária e do capital disponível para o mesmo.Uma vez obtidos, estes dados devem ser então tratados e interpretados, de forma analógica ou digital para a obtenção da informação em questão.
A partir da definição de sensoriamento remoto podemos entender o processo de aquisição e de análise das imagens, se conhecermos primeiro o que é a radiação eletromagnética - REM.
Princípios básicos
Três elementos são fundamentais para o funcionamento de um sistema de Sensoriamento Remoto:
a) Objeto de estudo;
b) Radiação Eletromagnética;
c) Sensor.
As ondas eletromagnéticas, radiação eletromagnética (REM), podem ser consideradas como “termômetros-mensageiros” do SR. Elas não apenas captam as informações pertinentes às principais características das feições terrestres, como também as levam até os satélites. A radiação eletromagnética pode ser definida como sendo uma propagação de energia, por meio de variação temporal dos campos elétrico e magnético, da onda portadora.
Os sensores remotos medem as intensidades do Espectro eletromagnético e, com essas medidas, obtém imagens nas regiões do visível (azul, verde e vermelho) ao infravermelho medem a intensidade da radiação eletromagnética refletida em cada intervalo pré-determinado de comprimento de onda.
Tipos e utilização
O sensoriamento remoto pode ser em nível terrestre, sub-orbital e orbital. Os representantes mais conhecidos do nível sub-orbital são as também chamadas fotografias aéreas, utilizadas principalmente para produzir mapas. Neste nível opera-se também usa-se algumas câmeras de vídeo e radares.
No nível orbital estão os balões meteorológicos e os satélites. Os primeiros são utilizados nos estudos do clima e da atmosfera terrestre, assim como em previsões do tempo. Já os satélites também podem produzir imagens para uso meteorológico, mas também são úteis nas áreas de mapeamento e estudo de recursos naturais.
Ao nível terrestre são feitas as pesquisas básicas sobre como os objetos absorvem, refletem e emitem radiação. Os resultados destas pesquisas geram informações sobre como os objetos podem ser identificados pelos sensores orbitais.
Desta forma é possível identificar áreas de queimadas numa imagem gerada de um satélite, diferenciar florestas de cidades e de plantações agrícolas e até identificar áreas de vegetação que estejam doentes ou com falta de água.
Sensores
Os sensores são as máquinas fotográficas dos satélites . Têm por finalidade captar a REM proveniente da superfície terrestre, e transformar a energia conduzida pela onda, em pulso eletrônico ou valor digital proporcional à intensidade desta energia. Segundo a fonte da onda eletromagnética os sensores são:
Passivos:
Utilizam apenas a REM natural refletida ou emitida a partir da superfície terrestre. A luz solar é a principal fonte de REM dos sensores passivos.
Ativos:
Estes sistemas utilizam REM artificial, produzida por radares instalados nos próprios satélites. Estas ondas atingem a superfície terrestre onde interagem com os alvos, sendo refletidas de volta ao satélite. Uma vantagem dos sensores ativos é que as ondas produzidas pelos radares atravessam
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