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Significado Da Arquitetura E Delimitação Da Sua Essência

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Por:   •  1/3/2015  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  1.665 Visualizações

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Significado da Arquitetura e a delimitação de sua essência.

“A Arquitetura é, essencialmente, um espaço artístico constituído racionalmente, que abriga e tem significação; um espaço em que a tríade vitruviana – firmitas, comoditas e venustas – se mostra um critério de arquitetura de difícil superação.”

A essência da arquitetura foi definida pela primeira vez por Marcos Vitruvius Pollio, um famoso arquiteto romano. A Tríade vitruviana foi apresentada por Vitrúvio como os três elementos fundamentais da arquitetura, que são: a fritas, que se refere à estabilidade, ao caráter construtivo da arquitetura, a resistência empregada nos materiais que serão utilizados; a comodistas que depois de várias discussões passou a chamar utilitas, que assim originalmente se referia à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo e tudo aquilo que irá funcionar dentro da obra, que as pessoas que irão fazer parte dela irão utilizar em seu dia a dia, e que facilitará a vida de todos; e a venustas; associada à beleza e à apreciação estética que é um gosto natural de cada um, que pode ir variando de acordo com cada pessoa. No entanto, o belo sempre deverá existir em todas as obras. Então, todos esses elementos juntos formam uma perfeita obra arquitetônica. Nas palavras de Vitrúvio, a beleza está presente “quando a aparência de uma obra é agradável e de bom gosto, e seus elementos são proporcionados de acordo com os princípios da simetria”. Segundo o mesmo, tudo que se constrói deve possuir esses três principais fatores, portanto, a essência da arquitetura está intrínseca a isto para uma boa obra, ou projeto. Possuindo maior sentido se for desenvolvida através desses três elementos principais e fundamentais, que se complementam. Há que se notar que Vitrúvio contextualizava o conceito de beleza segundo os conceitos clássicos. Por isso, a venustas foi ao longo da história, um dos elementos mais polêmicos das várias definições presentes na arquitetura, visto que não podemos aplicar regras a um segmento de tantas variabilidades. A forma arquitetônica tem uma vocação simbólica. Vitrúvio afirmava a arquitetura em dois lados: aquilo que é significado e aquilo que significa.

Vitrúvio afirma que arquiteto deveria possuir conteúdo prático e teórico, tendo em sua formação princípios básicos como a arte, música, geometria, filosofia; aliadas com o conhecimento em hidráulica, qualidade e utilidades dos materiais, técnicas construtivas e as ferramentas a serem utilizadas, buscando sempre a excelência em suas obras.

“Tudo o que se constrói deve ter solidez, utilidade e beleza” (do latim, firmitas, utilitas, venustas).

A arquitetura possui uma grande história que vai desde os povos antigos (incas, maias, astecas e outros...) até os povos da atualidade. Desde a antiguidade, sempre foi bastante valorizada, pois a cultura e a crença dos povos girava em torno de suas obras arquitetônicas. Começou a ser realizada para fins militares, religiosos e residenciais, foram os gregos e os romanos que começaram a fazer uso da arquitetura para o desenvolvimento de espaços adequados para as manifestações de cidadania e dos afazeres do dia-a-dia das pessoas. A partir da Idade Média, a construção de catedrais foi de grande importância. A arquitetura de Roma é uma arte única, a arquitetura barroca. A arte e arquitetura barroca começaram a se fundamentar fortemente como se fosse um conceito cenográfico, colocado sobre uma escala humana e monumental, se fundamentam fortemente num conceito cenográfico, caracterizado pela conjunção da escala humana e da escala monumental, da subordinação das partes ao todo. Essa arte da arquitetura barroca surgiu a partir de Michelangelo Buonarrotti, e esteve presente em muitas de suas obras, não apenas pictóricas e escultóricas, mas, principalmente nas arquitetônicas e urbanas. Michelangelo protagonizou uma reorientação revolucionária da arquitetura clássica, rompendo com os paradigmas habituais.

A arquitetura passa então a criar uma nova fase em teu interior, na sua posição em relação à configuração do espaço urbano e da diferente visão que tem a partir dele, seja de perto para a apreciação dos mínimos detalhes, ou de longe, onde o efeito da perspectiva nos leva a percebê-la como um conjunto uniforme. A peça autônoma Renascentista deixa de ser o centro da arquitetura e passa a fazer parte de um conjunto. O Barroco deriva do movimento,

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