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Sirleyonze

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Por:   •  29/9/2014  •  Tese  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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Números Inquietantes

O texto nos traz uma dúvida existente entre diretores e gestores se devem investir ou não em QVT (qualidade de vida no trabalho). Eles usam os seguintes argumentos: Tal investimento é financeiramente caro, os efetivos ganhos podem ser produzidos com a promoção da QVT, e ainda os que julgam até relevante investir, mas afirmam que não sabem. Podemos perceber ainda que enquanto essas dúvidas pairam as conseqüências “engordam” as estatísticas de acidentes e doenças ocupacionais. O relatório da OIT (Organização Internacional do trabalho) fornece dados reveladores de como muitas unidades de produção de mercadorias e/ou serviços espalhados pelo planeta tem se transformado em arena que arruínam de forma gritante ou silenciosa a Segurança e a Saúde no trabalho. Vejamos algumas ilustrações apontadas pela OIT: 2,02 milhões de mortes por ano devido ás doenças do trabalho, 321 mil mortes por acidentes no trabalho; 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho enquanto 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano. Isso significa que: A cada 15 segundos um trabalhador morre de acidente ou doença relacionada com trabalho, a cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral. As doenças do trabalho implicam prejuízos não negligenciável, pois contribuem para empobrecer os trabalhadores e suas famílias, diminuir a produtividade e a capacidade de trabalho e, sobretudo aumentar os gastos com a atenção e saúde.

Segundo os números assinalados pela OIT cabe destacar: Perda anual de cerca de 4% do PIB mundial, ou seja, em torno de 2,8 bilhões de dólares americanos em custo diretos e indiretos. Na Europa o custo estimado em torno de 145 milhões de euros a cada ano. A HSE, do Reino Unido, registrou no período 2011-2012 um total de 1,073 milhão de doenças ocupacionais, sendo que 439 mil eram de DORT ( distúrbio osteomusculares relacionados ao trabalho) e 428 mil eram concernente ao estresse, a depressão ou a ansiedade.

Todo esse cenário tornam urgentes ações de governos, dirigentes e gestores com a participação fundamental dos trabalhadores para implantação de estratégias focadas na prevenção dos acidentes e doenças do trabalho. Com tudo isso fica claro analisar que a maior parte dos infortúnios é bem conhecida, perde o sentido agir somente sobre conseqüências. É vital e de vocação sustentável atuar na prevenção.

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