Sistema De Custo Industrial

1 INTRODUÇÃO

Hoje seja ela qual for à empresa, pequena ou grande, necessita de um grande planejamento, de grandes elementos e informações rápidas e exatas.

Quanto a este conteúdo abordado no trabalho a seguir, podemos dizer que existem varias maneiras e condições de se manter no mercado de trabalho, basta seguir as orientações abordadas. Isso nos implica a tomar em tempo hábil as providencias adequadas para manter o seu equilíbrio econômico e financeiro e aumentar sua eficiência dentro do setor Industrial. Para que em épocas adversas da economia possamos estar preparados.

O custo que constitui objeto de estudo da Contabilidade, não é demais repetir, é o custo da produção, isto é, dos fatores que a empresa utiliza e deve remunerar para realizar a produção. Embora os fatores dos custos, sob o aspecto econômico-contábil, devam ser reduzidos a uma medida comum: a moeda. Não se deve confundi-los com o próprio desembolso de numerário. Antes de prosseguirmos convém, aqui, caracterizar as distinções inequívocas entre: Pagamento, gastos e custos e despesas.

2 DESENVOLVIMENTO

Definições Conceituais

a) Critérios de rateios dos custos Indiretos:

O rateio nada mais é que, uma forma direta de segregrar os recursos consumidos pelos objetos principais de custos em determinado estágio de sua ocorrência.

Os Rateios dos custos indiretos, somente podem ser apropriados, por sua definição, de forma indireta aos produtos, ou seja, mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos.

Exemplo:

Tem 03 departamentos em um escritório, a energia elétrica deve ser rateada pelos 03 departamentos. Para isso deve utilizar uma base para o rateio, pode ser o número de pessoas por departamento.

A energia custa R$100,00

Departamento 1 tem 03 pessoas: Paga R$30,00

Departamento 2 tem 05 pessoas: Paga R$50,00

Departamento 3 tem 02 pessoas: Paga R$20,00

Ou seja, é a distribuição proporcional dos custos pelos recursos envolvidos.

b) Custeio por Absorção:

Também conhecido como custeio integral é aquele que faz debitar ao custo dos produtos, todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais.

Exemplo:

DESCRIÇÃO VALOR R$

Matérias Primas Transferidas para Produção R$25.000,00

Custo da MOB da produção apurada R$10.000,00

Gastos Gerais da Produção R$ 8.000,00

Total dos Custos da Produção R$43.000,00

Unidades Produzidas no Mês R$ 5.000,00

Custos Unitário de Produção R$8,60

No Brasil as autoridades fazendárias só admitem, como válido o custeio por absorção. Este método pressupõe absorção integral, aos estoques.

c) Produtos em Processo:

É um sistema onde os custos são acumulados em contas representativas das diversas linhas de produção. São encerradas essas contas sempre ao final de cada período (semana, mês, etc)

Comum em empresas onde os produtos são padronizados e sua produção é em série.

EX: Montadoras, Indústria de confecções, Bebidas, Eletrodomésticos, etc.

O esquema apresenta critérios de acumulação de custos, os quais podem ser por ordem, por processo, por atividade, previsionais ou por responsabilidade. Qualquer que seja a filosofia utilizada, esta será da escolha do profissional da área contábil, que deverá, observando a atividade da organização, o modelo de gestão aplicado e a finalidade do sistema, eleger o critério que melhor resultado proporcionará.

Quando uma empresa trabalha por encomenda, denomina-se que esta utiliza a filosofia do custeio por ordem e, quando o processo industrial é realizado em série, sem intervalos (contínuo), o sistema é chamado de custeio por processo, que forma o custo por produto.

É o método mediante o qual os custos são acumulados por fase do processo produtivo, por operação ou por departamento, estabelecendo-se uma média de custo que toma por base as unidades ali processadas ou produzidas. O custeio por processo é indicado para empresas possuidoras de processo de produtivo contínuo, tais como: de cimento, papel e celulose, petroquímica e derivados de petróleo e gás natural, produtos químicos e outros semelhantes.

Neste sistema os custos são normalmente apropriados por departamento ou seção de produção ou serviço, com base em consumo, em horas despendidas, etc.

d) Produtos Acabados:

Os custos da produção terminada constituem um ativo e apenas serão um custo no momento em que a produção armazenada seja vendida. No momento da venda, os custos da produção terminada, que constituem um ativo, passam a denominar-se por custo da produção vendida e apenas afetam os resultados nesse momento.

Equivalente de Produção:

Na apuração de Custos por Processo, os gastos da produção são acumulados por período para apropriação às unidades feitas. Suponhamos, num primeiro caso extremamente simples, que um único produto seja elaborado, e que os seguintes dados estejam disponíveis:

Custos de Produção do Período (Diretos e Indiretos): $5.000.000

Unidades produzidas: 20.000 (iniciadas e acabadas no período)

Formação do Preço de Venda

a) Com base nos Custos:

O custo do bem ou serviço (apurado utilizando algum dos critérios estudados), sobre esse custo agrega-se uma margem denominada Markup, estimada para incluir os gastos não inclusos no custo. O resultado pode ocorrer de 2 formas: o resultado em valor absoluto, e percentual sobre o preço de venda.

Estabelecer o preço de venda é um dos mais importantes momentos nas