Sistema De Informações Contábeis

Sistemas de Informações Contábeis

Aluno: (Admilson Carlos de Ameida)

O computador e o processamento de dados

Santos (2006, p. 1), define o computador como um aparelho eletrônico que recebe dados, submete-os a processamentos e emite resultados. É composto por duas partes: a parte física (hardware) e a parte lógica (software). Segundo o citado autor, a grande vantagem do computador é a sua capacidade em “armazenar, transformar e processar informações a grandes velocidades”. Neste ponto, há de se fazer uma distinção entre dados e informações. Para Cornachione Jr. (2001), dados podem ser entendidos como um conjunto de caracteres (letras e dígitos) que, por si só, não transmite algum significado nem permite assimilar conhecimento. Já as informações são representadas por um conjunto de dados, porém já trabalhados, que permitem assimilar conhecimento além de transmitir significado.

E como os dados são convertidos em informações? Tal conversão se dá por meio do processamento dos dados. Com isso, podemos identificar as funções básicas de todo e qualquer computador, conforme Santos (2006):

entrada de dados;

armazenamento / processamento dos dados;

saída dos resultados (informações).

Os dispositivos (ou veículos) de entrada de dados no computador são denominados unidades de entrada. Exemplos são: teclado, mouse, leitor de código de barras, scanner (ou digitalizador de imagem), microfone, câmera de vídeo etc.

Já os dispositivos de saída de informações da memória são denominados unidades de saída. Exemplos são: monitor de vídeo, impressora (matricial, a laser ou a jato de tinta), plotadora (plotter, que permite desenhos especializados como mapas, plantas e desenhos técnicos), alto-falante etc.

Por exemplo, imagine que a empresa DELTA comercialize apenas automóveis pertencentes a quatro marcas diferentes, sendo cada marca dispondo de três modelos diferentes de veículos. Suponha que a empresa DELTA possua em seu estoque 90 veículos para serem vendidos.

Em uma planilha eletrônica, pode-se fazer o cadastro de cada um desses veículos, contendo nesse cadastro principalmente: a marca, o modelo e a quantidade de cada tipo de veículo (outros dados também poderiam ser acrescidos, como o ano de fabricação, a cor do veículo etc.); esse primeiro cadastro funcionaria como um banco de dados que permitiria a geração de informações após algum tipo de processamento eletrônico (por exemplo, poderia ser gerada a informação referente à quantidade de veículos de determinada marca que estão disponíveis em estoque).

Assim, as informações geradas para a empresa DELTA podem passar a abranger, posteriormente, a quantidade de veículos vendidos em um período, qual marca vendeu mais, qual marca foi a maior responsável pela geração do resultado (lucro/prejuízo) bruto obtido pela empresa etc. Porém, tais informações só poderão ser geradas se o banco de dados que estiver sendo consultado possuir tais informações para serem processadas.

Sistemas de informações

Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para cumprir metas. Os elementos, por si próprios, e os relacionamentos entre eles determinam com um sistema funciona. Os sistemas têm entradas, mecanismos de processamento, saídas e necessitam de algum feedback por parte do usuário (STAIR e REYNOLDS, 2002). Na mesma linha, para Rezende e Abreu (2003, p. 61), um sistema é constituído por um “conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir objetivos ou resultados”.

Considere como exemplo um lava-jato (exemplo extraído de STAIR e REYNOLDS, 2002). As entradas tangíveis para o processo são: um carro sujo, água e os vários ingredientes de limpeza usados. Além dessas, tempo, energia, habilidade e conhecimento também representam entradas necessárias para o sistema (o tempo e a energia para se acionar o sistema, a habilidade para operar com sucesso o pulverizador de líquido, a escova com espuma, os dispositivos de secagem e o conhecimento, que definirá não só os passos na operação de lavagem do carro como também a ordem em que estes serão executados).

Os mecanismos de processamento constituem em, primeiramente, selecionar quais as opções de limpeza se deseja (somente lavagem, laavagem com cera etc.) e, num segundo momento, em comunicar a opção ao operador de lavagem do carro. A saída é um carro limpo. A avaliação do cliente quanto à limpeza do carro corresponde ao que se denomina de mecanismo de feedback. Importante notar que elementos independentes ou componentes de um sistema (pulverizador do líquido, escova de espuma e o secador, por exemplo) interagem para tornar um carro limpo. Essa seria a essência dos sistemas.

Em se tratando de um sistema para gerar informações, temos os sistemas de informações que, conforme pode-se encontrar em Cornachione Jr. (2001, p. 27), “preocupam-se em gerar informações oportunas e relevantes para