Sistema Parassimpático
Casos: Sistema Parassimpático. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tiaene • 29/11/2014 • 1.659 Palavras (7 Páginas) • 307 Visualizações
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Divisão Parassimpática
“O sistema nervoso humano consiste em duas partes estruturais (Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico) e uma parte funcional (Sistema Nervoso Autônomo). Juntos eles orientam e coordenam todas as atividades do corpo. (Van de Graaff, 2003).”
Neste resumo será abordado com mais ênfase a divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo.
“O sistema nervoso autônomo depende tanto do SNC quanto do SNP, porém independe do controle consciente do indivíduo. É responsável pela ação de efetores, mais especificamente, de efetores autônomos, ou seja, órgãos que recebem o impulso nervoso do Sistema Nervoso e executam determinada função. Existem duas classes de efetores. Os voluntários que recebem impulsos motores somáticos que são os músculos esqueléticos e os involuntários (tecido muscular liso, tecido muscular cardíaco e epitélio glandular), que recebem impulsos motores autônomos enviados pelo sistema nervoso autônomo, de forma independente e sem o controle consciente da pessoa, ao contrário dos impulsos somáticos. (Van de Graaff, 2003).”
“O sistema nervoso autônomo é subdividido em: Divisão Simpática e Divisão Parassimpática. Ambas consistem em neurônios pré-ganglionares com corpos celulares localizados dentro do sistema nervoso central e neurônios pós-ganglionares com corpos celulares localizados fora, em gânglios. Porém o que se difere em ambas é a origem especifica dos neurônios pré-ganglionares e a localização dos gânglios. (Van de Graaff, 2003).”
“A divisão parassimpática, conhecida também como divisão craniossacral, pois seus neurônios pré-ganglionares originam-se no encéfalo, mais especificamente no (mesencéfalo, ponte e bulbo do tronco encefálico) e no segundo, terceiro e quarto segmentos sacrais da medula espinal. (Van de Graaff, 2003).”
Neurônio Pré-ganglionar Gânglios Terminais
Células efetoras Neurônio Pós- Ganglionar
O Sistema Nervoso Parassimpático faz parte do Sistema Nervoso Autônomo, cuja função é controlar as funções viscerais como pressão arterial, mobilidade do trato gastro intestinal, vesical e sudorese. Tendo assim função importante em ação de relaxamento do corpo e diminuição do ritmo cardíaco e acalmar e restabelecer o corpo após uma situação de emergência.
• O SNP situa-se na porçõ cranial e caudal da coluna vertebral;
• Apresenta uma via com dois neurônios e sua localização é geralmente perto dos órgãos alvo ou, chegando mesmo a estarem dentro dele;
• Os pares o SNP são:
Motor Ocular Comum;
Facial;
Glosso Faríngeo;
Vago. Este último contendo 75% das fibras parassimpáticas.
Células efetoras Neurônio Pós- Ganglionar
Diferentemente dos neurônios simpáticos, a maioria dos parassimpáticos não segue no interior dos nervos espinais, portanto efetores cutâneos (Vasos sanguíneos, glândulas salivares, músculos eretores dos pêlos) e vasos sanguíneos nos músculos esqueléticos recebem inervação simpática, mas não parassimpática. Restando ao sistema parassimpático quatro dos doze pares de nervos cranianos, que são nervos oculomotor, facial, glossofaríngeo e vago. (Van de Graaff, 2003).
“Nos nervos oculomotor, os neurônios fazem sinapse no gânglio ciliar, inervando assim os músculos ciliares e o músculo esfíncter da pupila do olho. (Van de Graaff, 2003).”
“Nos nervos faciais, os neurônios se originam na ponte e seguem até o gânglio pterigopalatino, que envia neurônios para a mucosa nasal, a faringe, o palato e as glândulas lacrimais. Outro grupo de neurônios no nervo facial termina no gânglio submandibular que envia neurônios para as glândulas submandibular e sublingual. (Van de Graaff, 2003).”
“No nervo glossofaríngeo os neurônios fazem sinapse no gânglio ótico, que envia impulsos para a glândula parótida. (Van de Graaff, 2003).”
“Núcleos no bulbo contribuem com neurônios pré-ganglionares para o longo nervo vago (mais extensa inervação parassimpática do corpo). Quando passam através do tórax, os nervos vagos contribuem para o plexo cardíaco e para os plexos pulmonares. Ramos de plexos pulmonares juntos com vasos sanguíneos e os brônquios vão em direção aos pulmões. Abaixo dos plexos pulmonares, ramos de nervos vagos formam o plexo esofágico. Na extremidade inferior do esôfago, os neurônios vagais formam os troncos vagais anterior e posterior. Estes troncos entram na cavidade abdominal através do hiato esofágico (abertura) do diafragma. Neurônios dos troncos vagais inervam o estomago anteriormente e posteriormente. Ramos dos nervos vagos no interior da cavidade abdominal também contribui para o plexo celíaco e para os plexos da aorta abdominal. Portanto o nervo vago é responsável pela inervação parassimpática de coração, pulmões, esôfago, estômago pâncreas, fígado, intestino delgado e metade superior do intestino grosso. (Van de Graaff, 2003).”
O Sistema Nervoso Autónomo permite controlar a ação do organismo no meio ambiente interno, regulando a atividade dos órgãos viscerais (glândulas, músculos liso e cardíaco) e dividindo-se em dois eixos de ativação (simpático e parassimpático).
Anatomicamente o sistema nervoso autônomo parassimpático situa-se na porção cranial e caudal da coluna vertebral.
Geralmente as fibras pré-ganglionares são longas (contrário ao SNA Simpático) e as fibras pós-ganglionares são curtas já que os gânglios nervosos, neste sistema, situam-se próximo ao tecido alvo.
A maior parte das fibras (75%) do sistema nervoso autônomo parassimpático é proveniente do nervo vago.
Outros pares de nervos cranianos deixam o sistema nervoso compondo o sistema parassimpático: III (nervo óculomotor), VII (nervo facial) e IX (nervo glossofaríngeo).
Os receptores ganglionares, a exemplo do sistema nervoso autônomo simpático, são colinérgicos nicotínicos enquanto que nas terminações (órgãos alvo) os receptores são muscarínicos
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