Sociologia
Pesquisas Acadêmicas: Sociologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Osmunda • 1/10/2014 • 543 Palavras (3 Páginas) • 1.800 Visualizações
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA
ATIVIDADE 01
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
O que é a sociedade?
A sociedade é uma rede de relações entre indivíduos, entre grupos sociais e entre instituições. Por isso, podemos analisar a sociedade tanto no nível das relações entre indivíduos na sua vida cotidiana como no nível da forma ou estrutura de tais relações, posto que estas aparecem personificadas nos conceitos, normas e regras que regulam a conduta social. Mas tais estruturas experimentam mudanças: portanto, a sociedade deve ser estudada em seu desenvolvimento histórico e não como um simples grupo de gente ou um conjunto de instituições existentes num dado momento.
(BOTTOMORE, Thomas. In: MARQUÉS, J., MOLLÁ, D., SALCEDO, S. A sociedade atual. Rio de Janeiro: Salvat Editora do Brasil, 1979. p. 9. Coleção Biblioteca Salvat de Grandes Temas.)
Questões:
1. Explique o que quis dizer o autor ao afirmar que as relações sociais aparecem personificadas nos conceitos, normas e regras que regulam a conduta social. Cite algumas regras de conduta que personificam relações em uma sociedade.
2. Por que o autor afirma que a sociedade deve ser estudada em seu desenvolvimento histórico?
Obs.: Evidentemente, essa é uma questão de difícil percepção. Por isso, não se preocupem se suas respostas não foram muito precisas. O importante é que vocês percebam a existência de uma estrutura por trás das relações cotidianas entre as pessoas. É essa estrutura que se corporifica nas regras e normas da vida social.
RESPOSTAS:
1) Segundo o autor, a sociedade é uma rede de relações entre indivíduos, entre grupos e entre instituições sociais. Essas relações podem ser percebidas na vida cotidiana das pessoas, mas suas estruturas "aparecem personificadas nos conceitos, normas e regras que regulam a conduta social".
Por exemplo, na estrutura da sociedade brasileira do século XVIII uma dessas regras era o direito dos senhores à propriedade de africanos escravizados. Os escravos eram considerados como "coisas" ou "mercadorias", e não como cidadãos. Assim, a ausência de direitos acompanhava a condição do africano escravizado. Tanto essa característica quanto os preconceitos raciais que daí surgiam revelavam uma estrutura social baseada no trabalho escravo. Com a Abolição (1888) e, mais tarde, o advento da democracia, os escravos conquistaram a liberdade e o preconceito racial é proibido por
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