Sociologia
Monografias: Sociologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AllanGutterres • 3/11/2014 • 1.014 Palavras (5 Páginas) • 2.055 Visualizações
Resumo do Cap. 14 do Livro - Sociologia
O Brasil ainda é um país católico?
Por que a sociologia se interessa pela religião?
Você conhece alguém que nunca ouviu falar em religião, que não o que é isso? Apostamos que não. Ainda que estejamos distantes de qual quer ambiente religioso, ou que não nos identifiquemos com qual quer religião, encontramos sempre a nossa volta quem frequenta um templo e acredite no seu deus. Há inclusive um ditado no Brasil, segundo o qual religião, futebol e política são coisas que não se discutem. Cada um tem a sua preferência, e cada um defenderá seu ponto de vista com vigor ou até com intransigência.
Em que acreditam os brasileiros?
O Brasil, como mostram os números, é o maior pais católico do mundo. Eram católicos os navegadores portugueses que aqui chegaram em 1500. É só nos lembrarmos que a terra recém-encontrada foi primeiro chamada de Ilha de Vera Cruz, Depois de Terra de Santa Cruz, para percebermos a importância que os portugueses davam á propagação de sua fé. Junto com os colonizadores, vieram os jesuítas, missionários que tinham a ambição expressa de converter as populações nativas ao Catolicismo por meio da "catequese". É só passearmos pela historia e pelos documentos históricos que constataremos a força dessa programação.
Séculos se passaram, e confirmou-se o predomínio da religião católica em nosso pais. Quem nos diz isso? Para começar, símbolos, como quadro Vitor Meireles representando A primeira missa no Brasil, rezada por Frei Henrique de Coimbra em Porto Seguro em 26 de abril de 1500 - um quadro pintado no século XIX e desde então inúmeras vezes Reproduzido. Ou a proclamação, em 1930, de Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.
Outra fonte importantíssima são as estatísticas, construídas com base nas informação colhidas entre os brasileiros e brasileiras sobre a religião que professam. Os números sempre indicaram o predomínio do catolicismo. Um sociólogo especialista em religião, Antonio Flávio Pierucci, ao analisar os dados do Censo 2000, do IBGE, apontou o declínio de três religiões - o catolicismo, a umbanda e o luteranismo. Este ultimo, uma das denominações evangélicas, desembarcou no Brasil com os imigrantes alemães, no final do século XIX, e teve muitos adeptos no pais. A umbanda incorporou elementos de vários cultos dos africanos que para cá vieram na condição de escravos e os adaptou de forma original.
O que diz o Estado e o que faz a sociedade?
Uma boa maneira de aprendermos sobra a religiosidade de determinada cultura ou país é observar as leis que os regem. A chamada Carta Magna, ou Constituição de um país, é uma espécie de mapa que estabelece o que se pode e o que não se pode fazer em todas áreas. Estão ali prescritos tanto o que o governo tem que garantir quanto o que se espera que a sociedade cumpra, os direitos e as obrigações de todos, governantes e sociedade civil. Como toda a vida da sociedade está ali prevista, também é possível encontrar referências à religião. No Brasil, já temos registrados oito constituições. A primeira, datada de 1824, declarava que a religião católica era a religião oficial do Império. Isso significa que o Estado brasileiro reconhecia apenas uma religião entre várias outras. Tal determinação não permaneceu nas constituições seguinte. De toda forma, há referencia a religião em nossa atual Constituição, promulgada em 1988. Não há mais menção a uma religião oficial, mas o assunto também não é ignorado. O texto constitucional garante a "liberdade de consciência e de crença" e o "livre exercício dos cultos religiosos", bem como a "proteção aos locais de culto e suas liturgias". Ou seja, os brasileiros são livres para escolher seus cultos, professar sua fé, frequentar igrejas, terreiros ou quaisquer outro espaço
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