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Sociologia

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Por:   •  6/3/2015  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  190 Visualizações

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Elvis da Silva Costa

Sociologia

A mercadoria: Os fundamentos da Produção da Sociedade e do seu Conhecimento

Trabalho realizado mediante a solicitação do

Professor Paulo Henrique Costa Mattos, ao 1°

Período do curso de Administração noturno

Com o objetivo de ler, resumir o texto.

Gurupi-to

Sociologia

A mercadoria: Os fundamentos da Produção da Sociedade e do seu Conhecimento

Gurupi-to

Referências

A mercadoria: Os fundamentos da Produção da Sociedade e do seu Conhecimento – Karl Marx do livro Sociologia e Sociedade FORACHI, Marialice Mencari e Martins, José de Souza, Editora LTC, 25° tiragem, Rio de Janeiro 2007.

A MERCADORIA: OS FUNDAMENTOS DA PRODUÇÃO DA SOCIEDADE E DO SEU CONHECIMENTO

1- Os dois fatores da mercadoria: valor-de-uso e valor (substancia e quantidade do valor)

Entenda-se por mercadoria, como um objeto externo, uma coisa que, por suas propriedades, satisfaz necessidades humanas, seja qual for a natureza, a origem delas, provenham do estomago ou da fantasia. Não importa a maneira como as coisas satisfaz a necessidade humana, se diretamente, como meio de subsistência, objeto de consumo, ou indiretamente, como meio de produção.

São considerados as coisas sob duplo aspecto, segundo qualidade e quantidade, cada coisa útil, como por exemplo: ferro, papel etc. Sendo cada uma dessas coisas um conjunto de muitas propriedades e pode ser útil de diferentes modos. Constitui fatos históricos a descoberta dos diferentes modos, das diversas maneiras de usar as coisas.

A utilidade de uma coisa faz dela um valor-de-uso. Esse caráter de mercadoria não depende da quantidade de trabalho empregado para obter suas qualidades uteis. Os valores-de-uso constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social dela.

O valor-de-troca revela-se, de inicio, na relação quantitativa entre valores-de-uso de espécie diferentes, na proporção em que se trocam, relação que muda constantemente no tempo e no espaço. Por isso, o valor-de-troca parece algo casual e puramente relativo, e, portanto, uma contradição em termos, um valor-de-troca inerente, imanente à mercadoria. Qualquer mercadoria se troca por outras.

“Um tipo de mercadoria é tão bom quanto outro, se é igual o valor-de-troca. Não há diferença distinção em coisas de igual valor-de-troca.”

Se prescindimos do valor-de-uso da mercadoria, só lhe resta ainda uma propriedade, a de ser produto do trabalho. Mas, então, o produto do trabalho já terá passado por uma transmutação. Pondo de lado seu valor-de-uso, abstraindo, também, das formas e elementos materiais que fazem dele um valor-de-uso. Ele não é mais mesa, casa, fio ou qualquer outra coisa útil. Sumiram todas as qualidades materiais.

Nada deles resta anão ser a mesma objetividade impalpável, a massa pura e simples do trabalho humano em geral, do dispêndio de força de trabalho humana, sem consideração pela forma como foi despendida. Esses produtos passam a representar apenas a força de trabalho humana, gasta em sua produção, o trabalho humano que neles se armazenou.

A quantidade de trabalho, por sua vez, mede-se pelo tempo de sua duração, e o tempo de trabalho, por fração de tempo, como hora, dia etc. Então se o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho gasto durante sua produção, poderia parecer que quanto mais preguiçoso ou inábil um ser humano, tanto maior o valor de sua mercadoria, pois ele precisa de mais tempo para acaba-la. Todavia, o trabalho que constitui a substancia dos valores é o trabalho humano homogêneo, dispêndio de idêntica força de trabalho individuais.

O que determina a grandeza do valor, portanto, é a quantidade de trabalho socialmente necessário ou o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de uma valor-de-uso.

Existe ainda, uma coisa que pode ser valor-de-uso sem ser valor. É o que sucede quando sua utilidade para o ser humano não decorre do trabalho. Exemplo: o ar, a terra virgem, seus pastos naturais, a madeira etc. Quem, com seu produto, satisfaz a própria necessidade gera valor-de-uso, mas não mercadoria. Para criar mercadoria, é mister não só produzir valor-de-uso, mas produzi-lo para outros, da origem a valor-de-uso-social.

2- O duplo caráter do trabalho materializado na mercadoria

Como foi visto a mercadoria aparece como duas coisas: valor-de-uso e valor-de-troca, após verificou duplo caráter: o que expressava como valor, não possui mais as mesmas características que lhe pertencem como gerador de valores-de-uso.

Está claro: o valor-de-uso de cada mercadoria representa determinada atividade produtiva subordinada a um fim, isto é, um trabalho útil particular. Valores-de-uso não podem se opor como mercadorias, quando neles não estão inseridos trabalhos uteis qualitativamente distintos. Numa sociedade cujos produtos assumem, geralmente, a forma de mercadoria, isto é, numa sociedade de produtos de mercadorias, essa diferença qualitativa dos trabalhos uteis, executados independentes uns dos outros, como negocio particular de produtos autônomos, leva a que se desenvolva um sistema complexo, uma divisão social do trabalho.

O homem, ao produzir, só pode atuar como a própria natureza, isto é, mudando as formas da matéria. E mais: nesse trabalho de transformação, é constantemente ajudado pelas forças naturais. O trabalho não é, por conseguinte, a única fonte dos valores de uso que produz, da riqueza material. Conforme William Petty, o trabalho é o pai, mas a mãe é a terra.

Se o trabalho contido na mercadoria, do ponto de vista

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