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Sociologia

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Por:   •  25/3/2015  •  1.488 Palavras (6 Páginas)  •  270 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

As dominações que foram estudadas por Max Weber. Foram definidas como oportunidade de encontrar uma pessoa determinada que esteja pronta a obedecer, pois a dominação se faz necessária para manter em ordem a sociedade e tudo que gira em torno dela.

Segundo estudos apresentados por Weber, existem três tipos puros de dominação: legal, carismática e tradicional.

A dominação legal: Que se baseia em estatutos que podem ser modificados e criados desde que o mesmo esteja pré-estabelecido.

A dominação tradicional: É aquela baseada na crença e nos poderes de senhores, onde um manda e o outro obedece e, diferentemente da dominação legal, ela não é baseada na formalidade.

Já a dominação carismática: É dada em virtude da devoção, e por pessoas que possuem caráter comunitário onde quem manda é o líder e o que obedece é o apóstolo.

A dominação não é algo pré-determinado, pois não há como afirmar que quem prepondera hoje não será dominado amanhã.

2. DOMINAÇÃO

É notável que em todo grupo dentro de qualquer sociedade, que seja baseado em regras e hierarquias, se encontrem indivíduos dominantes e dominados. E nesse contexto Weber nos fala que dentro da sociedade é preciso que haja elementos que detenham o poder ou que possuam formas de autoridades legitimamente reconhecidas, e elementos que não detenham o poder.

No Estado, por exemplo, Weber nos diz, que é necessário que as pessoas obedeçam à autoridade dos detentores do poder, sempre que esta autoridade seja legitimamente reconhecida, para que o mesmo funcione e/ou exista. E dessa forma percebe-se que a dominação sempre foi e, é uma presença marcante dentro da sociedade.

A dominação muitas vezes se dá devido às inúmeras formas de interesses, sejam eles nas suas mais variadas formas. E, é claro, sempre que há indivíduos que estejam prontos a obedecer a ordens de conteúdos determinados. De acordo com Weber “dominação é a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis”.

Weber ainda aponta que, conforme a relação de dominação tem o seu alcance ampliado, torna-se necessária à adoção de mecanismos que possibilitem a sua eficiência e que garantam a execução de suas ordens, mecanismos estes que geralmente se apresentam sob a forma de equipes de apoio.

A dominação é sempre resultado de uma relação social de poder desigual, onde se percebe claramente a existência de um lado que comanda (domina) e outro que obedece.

Podemos assemelhar assim a dominação a qualquer situação em que encontremos indivíduos subordinados ao poder de outros. Mas a dominação difere das relações de poder em geral por apresentar uma tendência a se estabilizar, a procurar manter-se sem provocar confrontos. Em outras palavras, as relações de dominação dentro de uma sociedade se caracterizam por buscar formas de legitimação, de serem reconhecidas como necessárias para a manutenção da ordem social.

O sociólogo Max Weber apresentou, em um de seus estudos mais importantes, três tipos puros de dominação legítima, cada um deles gerando diferentes categorias de autoridade. São classificados como puros porque só podem ser encontrados isolados no nível da teoria, combinando-se quando observados em exemplos concretos. São formas de dominação, segundo Weber, dominação legal, tradicional e carismática, como é apresentado no texto a seguir.

2.1. Dominação Legal

A dominação legal tem como idéia base a existência de um estatuto que pode criar e modificar normas, desde que seu processo (forma) esteja previamente estabelecido. Portanto, constitui uma relação desprovida de sentimentos, ou seja, baseia-se unicamente no profissionalismo e na hierarquia da empresa.

Para Weber, o dever da obediência está graduado numa hierarquia de cargos, com subordinação dos inferiores aos superiores, onde aquele que ordena é o superior. Também quem ordena obedece. Essa forma de dominação é sustentada por regras, regulamentos e leis. Quando elas falham, valem pontos de vista de conveniência, "sem consideração da pessoa”.

Apesar das condições do mercado de trabalho, o ingresso numa empresa é livre, estando-se, a partir de então, submetido às suas regras; no entanto, sua renúncia é igualmente livre. O admitido terá a sua submissão regulada por um contrato, configurando-se, assim, como legal.

Como exemplo de dominação legal pode-se citar o Estado, o município, uma empresa capitalista privada, numa associação com fins utilitários ou qualquer união em que haja uma hierarquia regulada por um estatuto. Sendo assim, a forma mais pura de dominação legal é a burocracia, e todo o elemento burocrático é essencial para o trabalho rotineiro.

Os princípios fundamentais da burocracia, segundo Weber são a hierarquia funcional, a administração baseada em documentos, a demanda pela aprendizagem profissional, as atribuições são oficializadas e há uma exigência de todo o rendimento do profissional. A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito próprio, mas à regra, que se conhece competente para designar a quem e em que extensão se há de obedecer. Weber classifica este tipo de dominação como sendo estável, uma vez que é baseada em normas que são criadas e modificadas através de um estatuto sancionado corretamente. Ou seja, o poder de autoridade é legalmente assegurado.

Weber faz uma analogia entre o desenvolvimento de um Estado Moderno e o da moderna burocracia; também entre a evolução do capitalismo moderno e a burocratização crescente das empresas econômicas.

2.2. Dominação Tradicional

É a forma mais antiga de dominação. Basicamente é aceita em nome da tradição e dos níveis de hierarquias, onde o exercício da autoridade se dá através, por exemplo, do comando do rei aos súditos, do

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