Soma

2 + 2 = 4

O atacante Paolo Guerrero roubou a cena no desembarque do Corinthians, no aeroporto de Ezeiza, no início da noite desta segunda-feira, em Buenos Aires. Artilheiro da equipe na temporada, com 12 gols marcados em 18 jogos, o peruano foi cercado por aproximadamente 15 torcedores do Alianza Lima, seu clube de infância, que moram na Argentina. A imprensa local também destacou Guerrero como principal figura do Timão.

Somente na Taça Libertadores da América, o atacante marcou quatro gols. Além de ter deixado sua marca em todos os jogos do Corinthians como mandante na primeira fase – vitórias sobre Millonarios, Tijuana e San José – ele também balançou a rede no empate com os bolivianos na altitude de Oruro. Esta será a primeira partida de sua carreira na mística Bombonera, casa do Boca Juniors.

Tratado como ídolo nacional no Peru, Paolo Guerrero ficou impressionado com a recepção dos compatriotas na capital argentina. Animado para enfrentar a tradicional equipe, que foi vice-campeã no ano passado, perdendo a decisão justamente para o Corinthians, o atacante se disse tranquilo e pronto para ajudar o Timão a sair na frente no primeiro confronto de mata-mata pela competição continental neste ano.

Guerrero chegou ao clube alguns dias após a conquista da Libertadores no ano passado. Ele participou da reta final do Campeonato Brasileiro e se tornou uma das peças mais importantes do Timão na conquista do Mundial de Clubes, no Japão, marcando os únicos dois gols alvinegros no torneio, nas vitórias por 1 a 0 sobre Al Ahly, do Egito, e Chelsea, da Inglaterra.

Desde a chegada de Alexandre Pato, contratado por R$ 40 milhões do Milan, no início deste ano, Guerrero foi o único do disputado setor ofensivo do Corinthians que não perdeu a vaga em nenhum momento. Referência na área, ele fez com que Emerson Sheik e Romarinho – cujas características de jogo são mais semelhantes à de Pato – revezassem os lugares no ataque do Timão.