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Steve Ballmer e Satya Nadella: o passado e o futuro da Microsoft

Seminário: Steve Ballmer e Satya Nadella: o passado e o futuro da Microsoft. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/4/2014  •  Seminário  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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Steve Ballmer e SatyaNadella: o passado e o futuro da Microsoft (Divulgação)

Desde que Steve Ballmer anunciou

sua aposentadoria, em agosto de

2013, a Microsoft levou quase seis

meses para apresentar o nome do

indiano SatyaNadella como seu

substituto no comando da companhia.

O processo demorado da

escolha, que chegou a incluir até

especulações de que Bill Gates

retornaria ao posto de CEO, é reflexo dos enormes desafios que a maior empresa de software do

mundo enfrenta para se manter relevante em um cenário de mobilidade e serviços baseados em

nuvem.

"O risco da irrelevância é o principal desafio que Nadella vai enfrentar como CEO da

Microsoft. A empresa corre esse risco no mercado de mobilidade, porque ainda é muito associada

aos computadores e servidores, que estão se tornando cada vez menos importantes para os

consumidores", diz James Staten, vice-presidente da consultoria Forrester Research, ao site de

VEJA.

Líder no mercado de computadores, a Microsoft coloca o Windows em nove de cada dez

máquinas vendidas no mundo. Durante muitos anos, o cenário não poderia ser mais confortável.

Contudo, a queda na popularidade dos PCs entre os consumidores, impulsionada pela demanda

por mobilidade, coloca o principal negócio da Microsoft em risco. De acordo com a consultoria

IDC, as vendas de computadores registraram queda 7% no último ano, tornando 2013 o pior ano

da história para a indústria de PCs.

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Em sentido oposto, os dispositivos móveis não param de crescer. Segundo a consultoria

IDC, a venda de smartphones superou a marca de 1 bilhão de unidades ao longo de 2013,

um crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior. No caso dos tablets, a alta foi superior a

50%. Contudo, a Microsoft, uma das primeiras a levar o acesso a e-mails para o celular, ficou

para trás em decorrência da demora em reagir à chegada do iPhone e do sistema operacional

Android. "A Microsoft foi lenta na resposta ao crescimento explosivo dos smartphones,

impulsionado por novas interfaces e aplicativos. Embora a última versão do Windows Phone seja

tecnicamente competitiva, a falta de aplicativos ainda é um grande problema para a empresa", diz

David Cearley, vice-presidente de pesquisas sobre web e computação em nuvem do Gartner.

O primeiro passo da empresa se concretizou com o lançamento do sistema operacional

Windows Phone, em fevereiro de 2011. Na época, o sistema operacional Android, do Google,

estava bem estabelecido em todo o mundo e já liderava o mercado de smartphones, segundo a

IDC, com 39,5% das vendas.

Desde então, a Microsoft tenta recuperar o tempo perdido. Para se tornar mais competitiva,

a empresa fez uma parceria estratégica com a Nokia, que culminou na aquisição da fabricante

de celulares por 7,2 bilhões de dólares em setembro de 2013. Porém, os resultados alcançados

até agora são modestos: o Windows Phone estava em apenas 3,2% dos smartphones vendidos

no 4º trimestre de 2013, de acordo com a consultoria Strategy Analytics. Os rivais iPhone e

Android, por outro lado, representaram 17% e 78% das vendas no mesmo período,

respectivamente.

Em cima do muro – Simultaneamente aos esforços na área de smartphones, a Microsoft adotou

uma estratégia distinta para aumentar sua presença no mercado de tablets desde o anúncio da

nova

...

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