Sustentabilidade

Introdução

Com o agravamento das condições socioambientais a sustentabilidade e outras maneiras de se preocupar e cuidar do meio ambiente está se tornando mais que necessária.

A sustentabilidade é algo recente, porém, muitos outros temas já conhecidos relacionados a essa novidade ainda não foram resolvidos e continua nos afetando como o aumento da população, lixo, degradação do solo, aquecimento global, destruição das florestas, poluição em mares, animais em extinção, etc.

Por isso, consciência de mudarmos nossa atitude perante o mundo deve ser mais importante que a cultura que nos é imposta. A mídia nos passa valores supérfluos, a publicidade tenta nos impressionar com produtos desnecessários e que prejudicam a natureza. Exatamente como o artigo apresentado no site do Globo sobre “Caça ilegal de rinocerontes na África”, onde diz que são mortos ou abatidos apenas para conseguirem o chifre que vale muito dinheiro. A espécie já está à beira da extinção e isso não os impede de cometer tal crime.

Mikhail Gorbachev disse: “O maior desafio tanto de nossa época e do século XXI é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna – o relacionamento dos seres humanos com a natureza”.

Podemos entender que alterar pequenas ações como economizar água no banho, reciclar o lixo, consumir sem excesso nos dão mais esperança de consertar nossa negligência do passado.

A sustentabilidade é um meio que se integrarmos ao nosso cotidiano poderá ser uma solução que nos trará uma melhoria de vida no futuro. Portanto, esse tema precisa ser aprendido e se tornar parte da nossa cultura.

O que é sustentabilidade?

Sustentabilidade significa cuidar para que o desenvolvimento econômico aconteça ao mesmo tempo em que a manutenção dos recursos naturais e da biodiversidade do planeta sejam garantidas. O objetivo é conseguir uma forma de crescimento que atenda às necessidades da população no presente sem comprometer a qualidade de vida das futuras gerações. Essa ideia foi desenvolvida em 1987 pela Organização das Nações Unidas no relatório conhecido como Nosso Futuro Comum, que contribuiu para difundir o conceito.

Mundialmente, a partir dos anos 70, a preocupação com o meio ambiente, devido à gravidade e urgência, teve o reconhecimento da sociedade, com maior repercussão na Primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente das Nações Unidas (CNUMAD), realizada em Estocolmo, na Suécia, onde foram abordados os problemas ecológicos e os impactos ambientais e industriais. Tal preocupação deve-se ao uso indiscriminado dos recursos naturais sem que haja prudência ecológica e responsabilidade na utilização deles, o que acarretará a degradação e o caos.

Por fim, a sustentabilidade é um conceito sistemático que correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. Esse conceito não interrompe o crescimento econômico, apenas reconhece que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento poderão ser resolvidos com o crescimento também da sustentabilidade.

Contabilidade e Sustentabilidade

A Contabilidade Ambiental passou a ter status de novo ramo da Ciência Contábil em fevereiro de 1998, com a finalização do ‘Relatório Financeiro e Contábil sobre o Passivo e Custos Ambientais’ pelo grupo de trabalho Intergovernamental das Nações Unidas de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios (ISAR – United National Intergovernmental Working Group of Expert on International Standards of Accounting and Reporting – TINOCO, 2004, p.32).

A contabilidade do meio ambiente tem crescido de importância paras as empresas em geral porque a disponibilidade e/ou escassez de recursos naturais e a poluição do meio ambiente tornaram-se objeto de debate econômico, político e social em todo o mundo (TEIXEIRA, 2000, p.3).

A contabilidade que visa o meio ambiente utiliza métodos e sistemas para supervisionar e administrar melhor o impacto ambientais causados pelas operações da empresa, acompanhando todo o processo como a compra de matéria-prima, custeio de produto, formação de preços, orçamento de capital, avaliação de desempenho, etc.

Assim as mudanças necessárias na tomada de decisão pode ser feita com maior clareza e entendimento. Além de trazer benefícios para as empresas, que utilizam a sustentabilidade como parte de diária de seus compromissos, e à sociedade consequentemente.

Com essa nova parte na contabilidade pode-se estimar, alocar e reduzir os custos ambientais da empresa, juntamente com um Sistema de Gestão Ambiental (SGA ) adequado, dando um aspecto a mais aos produtos pela melhoria relevante nas demonstrações contábeis. Mas o método adequado só é definido após um intenso estudo sobre os impactos que podem ocorrer durante o processo de fabricação da empresa ou serviços.

Para isso utilizasse o Balanço Social ou Ambiental para evidenciar os cuidados tomados, o uso adequado dos recurso naturais, a aquisição de instalações e equipamentos que protejam a natureza e diminuam os desperdícios. Somando aos retornos financeiros que as entidades podem receber como a valorização na bolsa de valores.

Enfim, hoje em dia a sustentabilidade se tornou algo necessário para a contabilidade e para a empresa, pois é algo que faz parte da competitividade e quando bem administrada traz benefícios como a diminuição de custos desnecessários e reconhecimento do nome da companhia por sua responsabilidade social.

Tipos de sustentabilidade

Em uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a sustentabilidade é subdivida em:

• Sustentabilidade Econômica

Considera a eficácia do uso e manuseio dos recurso naturais, caracterizado pelas movimentações de investimentos públicos e privados; pela produtividade, qualidade dos produtos, do crescimento da empresa, melhores condições de trabalho e uma distribuição de renda mais justa, e consequentemente o crescimento da economia.

• Sustentabilidade Social

Refere-se a uma melhoria de vida para a população. E em países subdesenvolvidos, visando a distribuição igualmente de renda, universalizando o acesso aos direitos sociais e humanos como saúde, educação, habitação, promovendo assim uma equidade social, racial e econômica.

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