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Sustentabilidade e urbanização

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Por:   •  25/8/2014  •  Artigo  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  457 Visualizações

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Sustentabilidade e Urbanização

Cidade Sustentável, O papel da engenharia civil na questão intra-urbana da sustentabilidade.

A engenharia civil e muito importante para o desenvolvimento de uma cidade sustentável,

O crescimento das cidades no Brasil ocorreu de forma desordenada a partir de 1940, deixando de ser um pais rural para transformar-se em urbano.

Esse crescimento da população não acompanha o respectivo crescimento de desenvolvimento urbano com implantação de infra-estrutura, o que gerou e ainda gera desordem urbana.

Face ao crescimento populacional o Brasil tem por desafio, o desenvolvimento da questão intra-urbana da sustentabilidade. Esse assunto envolve as dificuldades das cidades brasileiras em relação ao acesso a terra, ao déficit habitacional à carência de saneamento, à carência de uma política nacional de transporte e de transito eficiente, ao desemprego e a ma qualificação do emprego.

Diante dessas informações apresentadas, estamos aprimorando áreas da engenharia civil como o desenvolvimento sustentável implantado no Brasil, utilizando materiais e técnicas que minimizam a agressão no meio ambiente e ainda tragam o bem estar social.

A cidade Sustentável foi criada para ajudar a implementar políticas urbanas, com princípios de desenvolvimento sustentável. São destacados para o assentamento humano com desenvolvimento sustentável; à habitação adequada, aperfeiçoamento e manejo dos assentamentos humanos, promover e existência de planejamento e manejo sustentável do uso da terra principalmente em áreas de riscos, integrar infra- estrutura de saneamento ambiental (água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de resíduos sólidos, promover sistema de energia e de transporte, promover atividades sustentável na industria da construção).

“A sustentabilidade urbana esta diretamente relacionada à capacidade de cada cidade, pensada como um ecossistema construído, prove-se com um mínimo de importação de recursos de que necessita, compensando as cidades vizinhas, ou países, das possíveis externalidades negativas” (AZEREDO et al,2000)

Propostas de Diretrizes para Projetos de Loteamentos Urbanos Considerando os Métodos de Avaliação Ambiental.

A exemplo dos diversos métodos desenvolvidos mundialmente para avaliação de sustentabilidade no âmbito do edifício isolado e seus sistemas constituintes, surgem no horizonte novos sistemas de avaliação que consideram: o entorno, a vizinhança, o loteamento como um todo, enfatizando aspectos de desenvolvimento sustentável combinados às práticas dos chamados “edifícios verdes”. Enquanto aumenta a legitimidade do paradigma da sustentabilidade e sua pertinência para lidar com a especificidade do urbano, cresce a necessidade de selecionar critérios, estratégias e indicadores mensuráveis para ancorar a formulação, monitorar a implementação e avaliar os resultados das políticas urbanas em bases sustentáveis, de acordo com as diretrizes propostas pelas Agendas 21 Global e Brasileira. Por outro lado, o parcelamento do solo através de loteamentos é uma das tipologias de expansão da área urbana que acarretará em significativas implicações na paisagem e, conseqüentemente, na atividade de gestão e planejamento urbanos. Portanto, com o objetivo geral de identificar, analisar e recomendar diretrizes para projetos de loteamentos urbanos, este artigo, baseado em pesquisa3, realiza uma análise crítica qualitativa e comparativa dos diversos métodos de avaliação ambiental existentes nacional e internacionalmente, através de estudo de caso em um loteamento residencial, o Projeto Gênesis, em Santana do Parnaíba, município da Grande São Paulo. O resultado é uma proposta de um conjunto de diretrizes para auxiliar o processo de projeto de loteamentos urbanos considerando os requisitos e critérios dos métodos, contribuindo também para o aperfeiçoamento da legislação urbanística por parte dos agentes do poder público.

Projeto Urbano e seus condicionantes

Estabelecimento de objetivos

A elaboração de projetos de parcelamento do solo urbano sob a forma de loteamento e desmembramento deve ser precedida de uma serie de cuidados para que o produto final seja de qualidade e possa garantir à população que residira no local uma boa qualidade de vida. O parcelamento do solo apresenta ainda algumas peculiaridades quanto ao local de sua inserção, se urbano ou rural, quando à sua legalidade, se legais ou ilegais (clandestinos ou irregulares), ou quanto à sua forma, se convencionais ou especiais( Loteamento fechado). No entanto, ainda continua sendo mais comum a presença de loteamento na sua forma mais tradicional, ou seja, urbanos, convencionais e legais.

A Lei Federal 6.766 de 19 de dezembro de 1979 regulamenta o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou expansão urbana, assim definida por lei municipal, e explicita os conceitos de loteamento e desmembramento.

O parcelamento do solo urbano com intenção de planejamento

Parcelar o solo urbano pode ser considerado uma intenção de planejamento e o primeiro ato de construção da cidade. A implantação de um loteamento apenas com a finalidade de criar lotes para a população, como realizado antigamente, mostrou-se extremamente danoso para os espaço urbano e resultou em cidades com baixa qualidade de vida. A criação de lotes pressupõe a criação do solo urbano a parti do momento que geram moradias, comércios, serviços, industrias, instituições publicas etc.

Os loteamentos traçam o perfil da vila, que vira distrito, que se transforma em cidades e metrópoles. Se houver infra-estrutura adequada de serviços e bens públicos, a área loteada, quando ocupada, trará menos problemas para a cidade que aquelas que são carentes de infra-estrutura de rede de água, luz, vias e locais para instalação de escolas, postos de saúde etc.

O parcelamento do solo pode ser considerado como o principal instrumento de estruturação do espaço urbano, uma vez que após sua implantação o espaço criado pelo mesmo manterá sua estrutura por muitos anos ou séculos e será ocupado por diversas gerações de habitantes da cidade. Dessa forma, torna-se de importância fundamental que seus projetistas dominem a forma técnica de manusear as variáveis ambientais e criar espaços de qualidade. O desconhecimento de critérios para a criação desses espaços poderá legar à posteridade vias mal projetadas que poderão contribuir para um maior numero de acidentes, drenagem de águas pluviais inadequadas

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