TEMA: RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMUNIDADE
Artigo: TEMA: RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMUNIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vbusinari • 22/9/2014 • 1.688 Palavras (7 Páginas) • 469 Visualizações
TEMA: RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMUNIDADE
TÍTULO: ADAPTAÇÕES DAS EMPRESAS PARA MELHORAR O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE
Ana Célia Juliato Guarnieri
Daiane Aparecida de Oliveira
Débora Maria Businari
Elaine Cristina Alves da Rocha
Simoni Pegoraro
2º Ciências Contábeis
Orientador: Profº João Carlos C. Messias
Pretendemos demonstrar aonde e quais são as mudanças que as empresas vêm passando para poderem enfrentar um mundo cada vez mais globalizado, com a quantidade de concorrentes aumentando a cada dia. Estas alterações não ocorrem apenas internamente, mas também externamente e como isso às empresas necessitaram se adaptar e mudar seu modo de ver a sociedade.
Palavras-chaves: Social, Comunidade, Humanidade, Empresas, Desempenho
INTRODUÇÃO
O mundo ainda não compreendeu o verdadeiro significado da Ação Social, mas o número de pessoas que estão se conscientizando vem aumentando. Elas estão percebendo que as ações devem ser feitas para valorizar a sociedade.
Esta valorização está ligada a preservação da cultura e da identidade de um povo, de um desenvolvimento social ético e de respeito com as pessoas e o meio ambiente. A imagem das empresas, os seus funcionários e o relacionamento com seus clientes, fornecedores e a comunidade onde estão, é que geram valor.
O Governo deveria ser o principal responsável pelo desenvolvimento social, mas isto não acontece. Só conseguiremos diminuir este problema se houver uma união entre empresas e sociedade. E hoje, as empresas estão cada vez mais conscientizadas que praticar ações sociais não é apenas para adquirir deduções dos impostos, mas para gerar movimentos humanitários e muitos vêm destinando cada vez mais recursos as iniciativas sociais. Estes recursos são distribuídos em programas dentro das empresas ou em atividades que abrangem desde pequenas doações a grandes projetos das instituições.
As empresas buscam cada vez mais o reconhecimento pelo seu desempenho pela ação social, mas tem que saber que normas ambientais ou o atendimento obrigatório aos funcionários são obrigações e não podem ser consideradas ações sociais.
RESPONSABILIDADE SOCIAL NA COMUNIDADE
Com a economia mundial evoluindo cada vez mais rápido e com as barreiras comerciais cada vez menores, muitas empresas se viram obrigadas a mudar suas estratégias num espaço de tempo muito pequeno. Precisaram aprender a enfrentar os novos desafios, sabendo aproveitar as oportunidades e a enfrentar os novos concorrentes.
As exigências em relação às empresas aumentaram muito, não basta apenas possuir uma mercadoria de boa qualidade e ter um atendimento diferenciado para seus clientes e fornecedores. Também tiveram que acompanhar as novas tecnologias e saber aproveitar as informações obtidas mais rapidamente com o uso cada vez maior da tecnologia da informação. Necessitou modificar o modo como tratava seus funcionários e foram obrigadas a criar ações que atendessem também a comunidade, ajudando-as no seu desenvolvimento.
Com essas alterações sendo implantadas, começou a surgir a Responsabilidade Social, que implica num projeto contínuo e de desenvolvimento, promovendo a qualidade na vida das pessoas, que tem andado lado a lado com a imagem que as empresas querem ter no mercado.
A sociedade acredita que as empresas precisam gerar empregos, pagar impostos, e ajudar no desenvolvimento da comunidade e seus indivíduos. Esta ação não está mais ligada apenas à filantropia e sim a uma responsabilidade que tornou um compromisso social.
Um dos problemas encontrados pelas empresas pra começar a desenvolver esses projetos foi a de convencer seus diretores dos benefícios que as mesmas adquirem com estas ações sociais voluntárias e que o tempo de treinamento dos funcionários não seria um desperdício. As dúvidas ainda são muitas, pois não existe um método científico que possa ser aplicado, podemos apenas aplicar a observação. Muitos são os gastos e gastos não combinam com investimento.
Segundo Miguel Fontes, cria-se, a partir destes gastos, a imagem de que as atividades sociais não produzem riquezas econômicas, somente gastos financeiros. Não podemos antecipar se as melhorias serão superiores a seus gastos, podemos apenas observar. Como exemplo, podemos citar crianças com um nível melhor de escolaridade, serão mais produtivas no futuro e o investimento estaria embutido nestas futuras riquezas produzidas para o país. Mas, apesar de não ter um método científico, algumas pesquisas já apontam a ligação direta entre investimento social e crescimento econômico, mostram que para cada R$1,00 investido o menor retorno foi de R$1,14 e o maior R$47,00. Com esses dados muitos indicadores acreditam no investimento social como base para o crescimento econômico.
Com este problema superado as empresas passaram a desenvolver projetos internos ou não, e com a participação de seus funcionários, pois esses trabalhos não precisam ser aplicados necessariamente na comunidade, podem ser desenvolvidos dentro da empresa, como o uso de materiais recicláveis ou em outras áreas. Apesar das empresas que realizam atividades sociais em benefício de seus empregados constituírem um grupo menor, a maior parte das empresas combina as duas formas de atuação.
As empresas estão se adaptando a este novo tempo e segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea,
“o que diferencia uma ação filantrópica de uma ação social não diz respeito aos mecanismos gerenciais adotados na sua implementação, nem ao volume de recursos envolvidos, ou a dimensão do serviço prestado, mas se observa, sobretudo, no grau de envolvimento e de compromisso daqueles que atendem com aqueles que são atendidos”. (SEBRAE, 2006)
Em uma outra parte da pesquisa realizada pelo Ipea diz que,
“68% das empresas pesquisadas têm as ações sociais como parte de uma estratégia, com eficácia avaliada de forma permanente e com orçamento próprio, além de uma equipe responsável pelo desenvolvimento e supervisão dos projetos”. (SEBRAE, 2006)
...