TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA:FACES DO PERÍODO DE 1690 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
IZABELA DE SOUZA CRUZ
TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA:FACES DO PERÍODO DE 1690 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Jequié
2014
IZABELA DE SOUZA CRUZ
TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA:FACES DO PERÍODO DE 1690 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - para as disciplinas: Estatística e Indicadores Sociais; Economia política; Psicologia social; Fundamentos hist. Teóricod do ssoc.ll
Prof. Clarice Kernkamp; Sergio Góes; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão.
Jequié
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
CONCLUSÃO............................................................................................................8
REFERÊNCIAS.........................................................................................................10
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar reflexões históricas do Brasil, entre as décadas de 1960 a 1980, enfatizando o desdobramento das políticas sociais e o aprimoramento do Serviço Social.
Pode-se observar que neste período os assistentes sociais tiveram uma significante participação no golpe militar, na constituição democrática e também na ditadura militar. A fim de romper com um Serviço Social tradicional, mudanças consideráveis foram realizadas nessas décadas, na sociedade e nas formas de governos como o Serviço social meramente assistencialista e a conscientização e a politização das mudanças estruturais.
É com base nessa rápida trajetória que vamos tentar compreender o processo de sua construção histórica, o que nos abre caminhos para que seja possível compreender, questionar e transformar os princípios que fundamentam o pensamento. “Uma vez que o homem se encontra em constante movimento e mudanças, sejam elas de ordem histórica, política, econômica, social e cultural.” Para discutir este período histórico e entender o desdobramento das políticas sociais frente aos movimentos políticos deste contexto (de 1960 à 1980) este trabalho foi elaborado, partindo de um desenvolvimento, onde são pontuados aspectos, das características das políticas sociais brasileira, postura do serviço social frente as políticas sociais, e o comportamento do grupo no período citado a cima. Em seguida e por fim a conclusão onde encontra-se as considerações sobre o assunto tratado no presente trabalho.
Desenvolvimento
No Brasil, as políticas têm sua origem estreitamente ligada ao desenvolvimento Urbano Industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção. Nesse processo de desenvolvimento industrial, aliado a expansão urbana agravou-se a “questão social”, como grandes aglomerados em torno das cidades, que por sua vez, atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações sociais, econômicas, culturais e políticas para a classe que vive do trabalho, em contrapartida uma grande concentração de riqueza para um pequeno grupo de proprietários.
E mesmo com tantas mudanças e diferenças o Estado é requisitado para o enfrentamento das expressões da “questão social” e reconhece a necessidade de novas formas de enfrentamento dessa desigualdade social que já não pode mais ser enfrentada com força policial, teve de ser reconhecida e legitimada como um caso de política. Diante desses questionamentos foram criadas as políticas sociais, entendidas como o “conjunto de programas e ações continuadas no tempo que simultaneamente afetam dimensões das condições básicas de vida da população”.
Nos anos de 1930 a 1960, as políticas sociais desenvolveram-se mais direcionadas à proteção aos trabalhadores, com o objetivo de criar condições para garantir a força de trabalho adequada, que atendesse as exigências do mercado emergente. Contudo não se pode deixar de afirmar que a política social foi resultado da luta de trabalhadores reivindicando suas necessidades.
Durante a ditadura militar as políticas sociais possuíram um caráter fragmentário, setorial e emergencial, se sustentava na necessidade de dar legitimidade aos governos que buscavam bases sociais para se manter no poder. Pode-se dizer que 1964 (golpe militar) a 1988 (constituição democrática), o país se desenvolveu economicamente, com a expansão da produção, modernização e entrada do capital estrangeiro, onde as políticas sociais apresentavam um caráter assistencialista e clientelista.
Durante o governo de JK (Jucelino Kubistchek) surgiu, dentro da categoria, assistentes sociais envolvidos no trabalho em comunidades que, influenciados pela militância católica de esquerda, começaram a questionar
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