Tarefa I - Comportamento Organizacional

Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC

Coordenadoria Institucional de Educação a Distância/UAB

Curso de Especialização em Gestão Pública – Modalidade à Distância

Disciplina: Comportamento Organizacional

Tarefa I – CO

O autor discorre sobre as teorias motivacionais que visualizam diferentes vertentes de estudo acerca do processo de motivação dos colaboradores nas organizações, sobretudo ilustrando suas possíveis aplicações no setor público. São abordadas quatro teorias, quais sejam: a teoria que estabelece a hierarquia das necessidades humanas de Abrahan Maslow, a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, a teoria da expectativa de Victor Vroom e a teoria da equidade.

A teoria da hierarquia das necessidade humanas afirma que o comportamento humano é complexo e que a motivação é uma de suas determinantes, estabelecendo que a motivação das pessoas nasce de suas necessidades, que podem ser hierarquizadas e que orientam o comportamento das pessoas no trabalho. Essa hierarquia é composta por vários estágios de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, de status e, por fim, no estágio mais elevado, de autorrealização.

Em outra vertente encontra-se a teoria dos dois fatores afirmando que a compreensão do comportamento das pessoas no trabalho relaciona-se aos fatores identificados com o cargo e a fatores relacionados com o contexto em que o cargo está inserido, existindo fatores que promovem a satisfação e outros fatores ligados à insatisfação do indivíduo no trabalho. Esta teoria infere que os fatores satisfacientes relacionam-se com a motivação, enquanto os fatores higiênicos com a insatisfação, pois mesmos atendidos não seriam capazes de satisfazer, mas apenas de não insatisfazer.

A teoria da expectativa propõe que a intensidade do esforço está relacionada à sua expectativa em relação ao resultado e a atratividade percebida desse resultado. A motivação de uma pessoa está ligada a chance de alcançar determinado resultado e o valor a ele atribuído, tendo o servidor a noção de que quanto maior o esforço no desenvolvimento de uma atividade, melhor será avaliado seu desempenho nessa atividade e que possivelmente trará recompensas que realizarão objetivos pessoais.

A teoria de equidade apregoa que as pessoas tendem a fazer constantes comparações de sua relação entre remuneração e desempenho e a alcançada pelos colegas, existindo um cenário de comparações capaz afetar o seu comportamento. Quando a relação mostra-se desigual (inequidade), tende a haver uma percepção de injustiça ou de constrangimento por parte do servidor.

REFERÊNCIAS:

Bergue, Sandro Trescastro. Comportamento organizacional. Florianópolis, Departamento de Ciências da Administração, UFSC, Brasília, CAPES: UAB, 2010. 114p.