Temas E Propostas Atuais Da CEPAL Para O Brasil

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) é uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU). E foi criada para monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região latino-americana, assessorar as ações encaminhadas para sua promoção, contribuir para reforçar as relações econômicas dos países da área, tanto entre si como com as demais nações do mundo e promover o desenvolvimento social e sustentável.

A CEPAL é uma comissão formada de 44 Estados-membros, entre eles, todos os países da América Latina e 8 membros associados, grupo de uma condição jurídica acordada para alguns territórios não-independentes do Caribe.

A atual proposta da CEPAL é a transformação produtiva com equidade, para esta proposta foram considerados fatores como o papel da política social; o tratamento dos aspectos ambientais e demográficos e a estratégia educativa; a necessidade do progresso técnico para inserir-se de maneira competitiva no âmbito global, consolidar a estabilidade das economias da região e dinamizar seu processo de expansão. Para isso, tem-se dedicado particularmente ao estudo dos desafios que propõe a necessidade de retomar o caminho do crescimento sustentado, assim como a consolidação de sociedades plurais e democráticas.

Buscando uma melhoria no âmbito da saúde, por exemplo, um ponto fundamental para aumentar a efetividade do Sistema Único de Saúde é a reorientação do modelo de atenção, para que possa melhor responder às novas exigências decorrentes do quadro epidemiológico, com predomínio das doenças crônicas não transmissíveis e à necessidade de garantir, de forma eficiente e oportuna, o princípio da integralidade da atenção, dando condições de um acompanhamento mais efetivo e transparente do comprometimento dos recursos públicos para o SUS e um resultado mais visível para a população.

Outro ponto relevante é o da educação, Adam Smith menciona que “a educação é como uma ferramenta que expande a produtividade do trabalhador”.

A realidade mostra que tanto os setores públicos como o privado requerem uma presença do Estado para o seu bom funcionamento. Mas, necessitam de uma presença inteligente e com traços comuns, mas distinta para cada setor e apoiada na melhor experiência acumulada no passado.

No Brasil entre 1999 e 2005, os gastos com o ensino superior privado cresceram de 8,8 para 15 bilhões de Reais. Ou seja, cresceu de 76 % em termos nominais.

Contudo, deve-se levar em consideração a possibilidade de promover o desenvolvimento brasileiro, dando uma maior atenção aos cursos técnicos e tecnológicos, que hoje se mostra uma oportunidade provável para a expansão de vários mercados. No Brasil o número de pessoas que entram nesses cursos ainda é pequeno, representando apenas 10% da matricula total do superior. Mais por outro ao o mercado reage de forma positiva. Crescem, em ritmo acelerado, as matrículas nos técnicos e tecnólogos privados. E vê-se uma oportunidade futura muito expressiva.