TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Tipo De Alimentação não Convencional

Ensaios: Tipo De Alimentação não Convencional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/12/2014  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  468 Visualizações

Página 1 de 2

A partir dos princípios do budismo zen, o japonês George Oshawa introduziu e adaptou em muitos países ocidentais a denominada alimentação macrobiótica, um tipo de alimentação que pretende «conseguir o equilíbrio e uma vida longa».

Atribui aos diversos alimentos uma das duas forças ou princípios existentes, o Yin e o Yang. O Yin é a força suave, alcalina e feminina. O Yang é a resistência, ácida e masculina. A saúde e o bem-estar físico e mental dependem do equilíbrio ente Yin e Yang, que deve ter a proporção óptima de 5 para 1 a favor do Yang.

Para seguir esta regra de equilíbrio entre Yin e Yang na estruturação dos regimes dietéticos Oshawa atribuiu as características Yang e Yin aos vários tipos de cozinhar e aos vários alimentos.

Alimentos Yin: centeio, aveia, milho, cevada, berinjela, tomate, pimenta, pepino, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-flor, lentilhas, pescado, porco, vaca, iogurte, natas, manteiga, margarinas, frutos, mel, açúcares, café, vinho, cerveja, chá verde, pimenta, refrigerantes.

Alimentos Yang: arroz, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenoura, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados, alecrim, vinagre, mostarda, baunilha, açafrão, sal marinho não refinado.

Seguindo este estilo macrobiótico deve ser excluído o consumo de alimentos de origem animal, porém deve ser retirado aos poucos da alimentação, até que o próprio organismo não sinta mais essa necessidade. Também devem ser excluídos alimentos processados, congelados ou enlatados.

A dieta macrobiótica, nos seus princípios básicos e em níveis pouco avançados, apresenta benefícios inegáveis para a saúde, por ser pobre em calorias e gorduras saturadas e rica em fibras podendo ajudar a reduzir o risco de obesidade, colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, prisão de ventre e, provavelmente, alguns tipos de câncer.

No entanto, à medida que se eliminam determinados alimentos (leite e derivados, leguminosas, produtos derivados da soja e frutas), as carências podem tornar-se graves. Nas crianças e adolescentes podem verificar-se atrasos de crescimento, subnutrição e raquitismo, desenvolviemento de anemias. As mulheres grávidas e que estão amamentando deverão ter cuidado e evitar os extremos da alimentação macrobiótica, para não comprometerem a sua saúde e o perfeito desenvolvimento da criança,anemia, atraso do crescimento do bebé e osteoporose são algumas das prováveis consequências de um regime macrobiótico levado demasiado a sério.

Conclui-se assim que a dieta macrobiótica apesar do histórico e objetivo de encontrar o ponto de equilíbrio, promove a carência de vários nutrientes necessários ao desenvolvimento humano, podendo desencadear danos graves em seus seguidores inclusive a morte, nos estágios avançados dessa dieta mais especificamente o estágio sete, consiste em comer apenas arroz integral (definido como alimento perfeito). Este extremo da macrobiótica apresenta deficiências nutricionais pois é pobre em calorias totais, proteínas, gorduras, vitamina B12, vitamina D, ferro, não deve ser incentivado, pois várias mortes foram causadas por esta forma radical

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.3 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com