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Tipos de layouts

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Por:   •  25/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.038 Palavras (13 Páginas)  •  637 Visualizações

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ETEC PROFESSOR BASILIDES DE GODOY –

EXTENSÃO E. E. PROFESSOR AYRES DE MOURA

LAYOUT

TAUANE PRUDENTE DA SILVA

São Paulo, SP.

2014

Sumário

Introdução 3

1. A origem do layout 4

2. Importância do layout 5

3. Tipos de layouts 7

3.1. Arranjo por produto ou por linha 7

3.2. Arranjo por processo ou funcional 8

3.3. Arranjo físico celular 9

3.4. Arranjo físico por posição fixa 10

3.5. Arranjo físico misto 11

4. Vantagens: aplicação de um layout nas empresas 11

5. Desvantagens: aplicação de um layout na empresa 11

Considerações 12

Referências bibliográficas 13

Introdução

O presente trabalho tem por objetivo salientar a importância atual do layout dentro das organizações, e como seu uso correto, pode trazer benefícios para a mesma.

O termo layout é de origem inglesa, e no segmento organizacional é sinônimo de “arranjo físico”, ou seja, a maneira como estão sendo organizados os equipamentos, as ferramentas e os maquinários de uma empresa.

Quando esse arranjo é bem planejado e executado com excelência, reflete na produtividade da empresa, que tem como consequência a redução de custos e economia de tempo.

Diante da competitividade absurda que vivemos nos dias atuais, os empresários buscam cada vez mais a otimização de custos e maximização de lucros para suas companhias, aumentando sua produtividade e tendo um índice sempre menor de afastamento de colaboradores. Nessa busca, a procura por um novo modelo de gestão se faz necessário.

Planejar um layout envolve vários âmbitos, como por exemplo, a localização da empresa e o modo como os departamentos são dispostos e divididos.

Investimentos financeiros são indispensáveis para a construção de um novo arranjo físico. As decisões que envolvem esse projeto tem impacto nos custos de produção. Veremos também os tipos de layouts e suas características.

Deve-se levar em conta também que um novo e bom layout baseia-se em distribuir as máquinas, matéria primas e móveis para preencher da melhor maneira possível os espaços nos setores ou na organização como um todo, levando-se em consideração a melhor forma da mão de obra se adaptar no seu posto de trabalho para garantir a satisfação e a qualidade no trabalho (CURY, Antonio, 2007, pg. 396).

1. A Origem do layout

Durante os períodos da História, o crescimento do mercado trouxe sempre um incentivo ao crescimento da produção. Sendo assim o desenvolvimento de novos tipos de arranjos físicos se fazem necessários para que aconteça a adaptação a novas realidades.

O aparecimento da Indústria não foi um processo rápido. No período entre os séculos XVI e XVIII os artesões independentes da Idade Média deram lugar aos trabalhadores assalariados. Esses trabalhadores eram divididos em grupos de acordo com o tipo de técnica empregada para implementar os processos. Esse tipo de organização é chamado hoje em dia de arranjo físico funcional, departamental ou por processo.

Produtos de grandes proporções como barcos e grandes motores a vapor demandam uma disposição diferente frente a dificuldade de movimentação apresentada. Neste tipo de situação apresentada a disposição do espaço é denominada arranjo físico de posição fixa ou arranjo físico posicional.

Em meados do século XX o industrial Henry Ford (1863-1947) tinha o desejo de produzir em grande escala automóveis com sua empresa Ford Motor Company, que foi fundada em 1903. Entre os anos de 1905 e 1908, Ford, inspirado por F. W. Taylor, implementou a linha de montagem, realizando a subdivisão do trabalho, a análise dos movimentos e o sequenciamento das operações. Antes, a montagem de um componente que demandava cerca de 20 minutos quando executada por apenas um único operário, passou a demandar somente 5 minutos depois de dividida e organizada em 29 operações diferentes. Essa forma de organização é denominada de arranjo físico linear ou por produto.

Desde então, até a década de 1980 esses três tipos de layout atenderam satisfatoriamente às necessidades do mercado e tipos de arranjos físicos considerados clássicos. A partir dessa época, as demandas dos consumidores em obter produtos customizados aumentou fazendo com que o ciclo de vida dos produtos fosse reduzido, fazendo com que nenhum dos arranjos físicos, dento deste novo cenário, passasse a atender de modo satisfatório os requisitos de produção. A implementação de uma nova forma e pensamento conhecida como “Tecnologia de Grupo” foi a maneira encontrada para a adaptação à essa nova realidade, permitindo dessa forma alcançar volumes altos de produção, com redução dos lotes e aumento da variedade de produtos.

A ideia central da tecnologia de grupo, é encontrar componentes similares que são agrupados em conjuntos ou então famílias. Se algumas famílias possuem semelhanças de processo de fabricação isto faz com que tenham, então, o mesmo grupo de máquinas, que passam a ser denominadas como células de fabricação. Desse modo assim o arranjo físico é denominado layout celular, por grupo ou por família de produtos.

Nos dias atuais diversos autores, como Tompkins e Slack, fazem a inclusão do arranjo físico celular como o quarto tipo clássico de configuração dos espaços fabris. É uma prática corriqueira que as empresas optem por layouts de característica mista, que combinem elementos de um, dois ou mais tipos de arranjos físicos clássicos ou, de modo alternativo, utilizam mais de um tipo clássico de arranjo físico de forma pura em diferentes partes da instalação.

Segundo Tompkins, “o layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total

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