Trabalho Academico
Exames: Trabalho Academico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rosi161077 • 16/3/2014 • 1.832 Palavras (8 Páginas) • 334 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A preocupação do homem com seu desenvolvimento pessoal e com técnicas de aperfeiçoamento do seu trabalho sempre existiram desde os primórdios da Administração. Durante todo esse período métodos e técnicas são testados e desenvolvidos, e nesse contexto este trabalho procura descrever um pouco do estudo apresentado por teóricos da época e trabalhar alguns aspectos do estudo do artigo “Modelos de Homens e Teoria Administrativa” juntamente com outros assuntos relacionados com o desenvolvimento do homem, algo muito relevante na minha vida pessoal, acadêmica e profissional, pois estudos como esse nos remota a pensar na evolução do homem e buscar cada vez mais o nosso desenvolvimento quanto ser, e em tudo que fizermos dentro ou fora de uma organização.
Hoje, porém, uma teoria administrativa que não tenha consciência das suas implicações psicológicas dificilmente poderá ser aceita.
1-1 Homem Operacional
No texto apresentado podemos ver que o homem operacional, no qual o trabalhador é visto como um ser passivo que deve ser programado por especialistas para atuar dentro da organização; uma concepção de treinamento como uma técnica destinada a “ajustar” o indivíduo aos imperativos da maximização da produção; a visão de que o homem é calculista, motivado por recompensas materiais e econômicas e, enquanto trabalhador, um ser psicologicamente isolado e independente de outros indivíduos. Encontramos uma definição similar desse tipo de homem na Teoria Clássica e na Administração Cientifica, essa teoria descreve e trata da ineficiência por parte dos trabalhadores, pois segundo a teoria os trabalhadores não produziam com a eficiência desejada, tanto por motivos pessoais, quanto por motivos profissionais. Taylor, em certo ponto, é descrente do ser humano e chega a utilizar palavras como irresponsáveis, insolentes, negligentes e preguiçosos para classificar a grande massa de operários. Com essa visão, desenvolve métodos e estudos para vigiar de perto cada movimento dos operários, esperando deles comportamentos parecidos com o de uma máquina.
HOMEM REATIVO
Ele tinha uma visão mais sofisticada sobre a natureza da motivação humana; e ao contrario do “homem operacional” não negligenciavam o ambiente social externo da organização e, por isso, definiam a organização como um sistema social aberto; e não desconsideravam o papel desempenhado por valores, sentimentos e atitudes sobre o processo de produção. Seu objetivo principal era ajustar os indivíduos aos contextos de trabalho, e não ao seu crescimento individual.
Encontramos suas características descritas na Teoria das Relações Humanas, nessa teoria a ênfase estar nas ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se uma constante interação social. Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Cada indivíduo é uma personalidade diferenciada que influi no comportamento e atitudes uns dos outros com quem mantém contatos. É exatamente a compreensão da natureza dessas relações humanas que permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados.
HOMEM PARENTÉTICO
Ele tem uma consciência crítica altamente desenvolvida sobre as premissas de valor latentemente presentes em seu dia-a-dia o adjetivo “parentético” deriva da noção de Husserl de “suspensão”, de estar “entre parênteses”. Husserl faz uma distinção entre uma atitude natural e uma crítica (HUSSERL, 1967). “Natural” é a atitude do homem “ajustado”, despreocupado com a racionalidade e aprisionado em seu imediatismo. Já a atitude “crítica” suspende ou põe “entre parênteses” a crença no mundo comum, permitindo ao indivíduo atingir um nível de reflexão conceitual e, portanto, de liberdade.
O homem parentético vai encontrar sua explicação na Teoria Comportamental, pois nos moldes dessa teoria ele passa a ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa. Ele não pode deixar de ser um participante da organização como um todo, mas sabe qual posição assume dentro e quais objetivos almeja alcançar durante sua estadia dentro dessa organização, tem a noção exata de sua importância para a empresa e sabe qual comportamento é esperado por ele.
2-2 As organizações em mudança são aquelas que possuem capacidade de
influenciar e modelar o ambiente, de acordo com critérios não necessariamente declarados. Em outras palavras, a direção de deve ser vista como parte de uma estratégia geral ajustada à administração micro-organizações de toda a sociedade.
Vários tipos de homem foram necessários às organizações nas diferentes épocas, nas diferentes teorias. Cada um foi importante, pois desempenharam o papel ideal para que ela se desenvolvesse da forma mais plena e aceitável de seu tempo. O homem parentético é importante na nossa geração, pois nos tirará da alienação e nos trará para o mundo onde as ideias são livres, e o mundo é livre, para ele ser o melhor que puder ser.
Estou certa de que o modelo do homem parentético pode prover a teoria
administrativa da sofisticação conceitual indispensável para enfrentar questões e problemas que provocam tensões entre a racionalidade noética e a racionalidade funcional.
A partir do final do século XIX vem ocorrendo uma dramática mudança
de orientação nas abordagens à organização e ao trabalho. Houve um tempo em que o sucesso nos negócios era corolário de talento e as doutrinas de Malthus, Darwin e Spencer encontraram condições ideais para florescer. Assim, o influente sociólogo William Graham Summer não hesitou em afirmar que não haveria maneira de integrar o interesse de empregadores e empregados.
De fato, a história contemporânea está gestando um novo tipo de homem
ao qual, em outra oportunidade,
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