Trabalho De Antropologia
Artigo: Trabalho De Antropologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: val\\7654 • 8/9/2014 • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 433 Visualizações
Quarto de despejo" dário de uma favela"
JESUS, Carolina Maria de
Em um momento em que se buscava a “modernização”, Carolina surge como um
contraste perfeito de uma sociedade que queria exibir-se moderna, progressista organizada.
Quarto de despejo: diário de uma favelada aparece publicado no ano de 1960, graças ao
jornalismo de Audálio Dantas. Nesta época a crítica jornalística já dava lugar à crítica literária
fixada quase que com exclusividade nos meios acadêmicos, nos livros e nas revistas
especializadas.
Como o próprio subtítulo patenteia, Carolina Maria de Jesus era moradora de uma
favela, especificamente, da Favela do Canindé situada próximo ao rio Tietê na cidade de São
Paulo. Dia-a-dia esta favelada semi-analfabeta escrevia sua vida de “vira-lata”. Mulher negra,
catadora de lixo, com três filhos para criar sozinha, Carolina de Jesus era marginalizada sócio
culturalmente, entretanto, por intermédio do jornalista alagoano Audálio Dantas, seus
manuscritos diários foram publicados primeiramente em jornais alcançando grande
repercussão.
O lançamento do livro Quarto de despejo, em 19 de agosto de 1960, na cidade de
São Paulo, fez de Carolina Maria de Jesus um sucesso editorial, com cerca de um milhão de
cópias vendidas em todo o mundo. Vendeu muito no Brasil e no exterior, de tal modo que
Carolina de Jesus foi, no momento de sua publicação, a escritora brasileira que vendeu mais
livros fora do país, superando Jorge Amado nos EUA.
Referências
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. Série Sinal Aberto.
São Paulo: Ática. 2001.
FELINTO, Marilene. Clichês nascidos na favela. In: Folha de São Paulo. Caderno Mais. São
Paulo, 29 de setembro de 1996.
FERNANDEZ, Raffaella Andréa. Carolina Maria de Jesus, uma poética de resíduos.
Dissertação de Mestrado em Literatura e Vida Social. Universidade Estadual Paulista –
UENSP, Assis, 2006.
LAJOLO, Marisa. A leitora no Quarto dos Fundos. In: Leitura: Teoria & Prática. Campinas,
Mercado Aberto, ano 14, n. 25, p. 10-18, jun. 1995.
O serviço Social e a Pobreza
Maria Carmelita Yazbek1
Estas reflexões colocam em questão alguns dos dilemas, desafios e perspectivas que se
apresentam para as políticas de Proteção Social brasileiras, neste início de século XXI,
com ênfase nas ações voltadas ao enfrentamento da desigualdade social e da pobreza,
nos atuais cenários e tendências de transformações societárias que caracterizam o
capitalismo contemporâneo, especialmente em sua periferia.
Em uma rápida introdução histórica e conceitual, cabe inicialmente assinalar que, de
uma forma geral, não encontramos sociedades humanas que não tenham
desenvolvido alguma forma de proteção aos seus membros mais vulneráveis. Seja de
modo mais simples, através de instituições não especializadas e plurifuncionais, como
a família, por exemplo, ou com altos níveis de sofisticação organizacional e de
especialização, diferentes formas de proteção social emergem e percorrem o tempo e
o espaço das sociedades “como processo recorrente e universal.”
Para Giovanni (1998:10) constituem sistemas de proteção social as formas – às vezes
mais, às vezes menos institucionalizadas – que as sociedades constituem para proteger
parte ou o conjunto de seus membros. Tais sistemas decorrem de certas vicissitudes da
vida natural ou social, tais como a velhice, a doença, o infortúnio e as privações.
As lutas por direitos sociais forjam o avanço de democracias liberais levando o Estado
a envolver-se progressivamente, numa abordagem pública da questão, constituindo
novos mecanismos de intervenção nas relações sociais como legislações laborais, e
outros esquemas de proteção social.
Referências Bibliográficas
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma desestruturação do Estado e perda
de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.
BEHRING & BOSCHETTI, Elaine Rossetti & Ivanete. Política Social fundamentos e
história. São Paulo: Cortez, 2006
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social uma crônica do salário. Petrópolis:
Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
O Serviço Social nas ONGs no campo da saúde
MACHADO, Graziela Scheffer.
O Serviço Social no campo do “terceiro
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