Trabalho De Fisica
Trabalho Escolar: Trabalho De Fisica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thamires_felix • 5/12/2014 • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 191 Visualizações
Com o término da Guerra Fria e a conseqüente perda de suporte dos EUA e da URSS, as guerrilhas buscam novas formas de financiar a luta armada. As Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) mantêm aceso o conflito na Colômbia graças aos recursos obtidos com o tráfico de cocaína e os seqüestros de civis.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) são o maior e mais antigo grupo de rebeldes de esquerda da Colômbia — e um dos exércitos de guerrilha mais ricos e poderosos do mundo. Fundada em 1964, a organização tem como propósito anunciado usar a luta armada para derrubar o governo e instalar um regime marxista no país.
Suas táticas mudaram, no entanto, em 1990, depois que forças paramilitares passaram a atacar os focos rebeldes. Pressionada, a guerrilha envolveu-se no tráfico de drogas colombiano para levantar dinheiro para sua campanha. Alguns analistas afirmam
que o grupo perdeu seus ideais políticos para administrar o lucrativo negócio. Na segunda metade da década de 1990, os guerrilheiros iniciaram uma campanha de seqüestros que, para esses observadores, tornaram-se um fim em si mesmo.
O presidente Álvaro Uribe assumiu o poder em 2002, prometendo derrotar os rebeldes. Para tanto, o líder direitista lançou uma ofensiva nunca vista no país, forçando os guerrilheiros a deixarem as áreas urbanas do país.
Recentemente, a morte do principal líder e fundador das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Manuel Marulanda Vélez, conhecido como Tirofijo (tiro certeiro, em tradução literal), é vista por autoridades colombianas como um golpe definitivo contra a guerrilha que nos últimos meses sofreu a perda de vários de seus dirigentes. Em 1 de março, o porta-voz oficial e número dois das Farc Raúl Reyes foi morto durante um bombardeio de tropas colombianas em território equatoriano. Em julho de 2008, a franco-colombiana Ingrid Betancourt foi libertada das Farc depois de seis anos de cativeiro. Ingrid e mais 14 reféns foram libertados depois de uma operação do Exército da Colômbia, que disse ter infiltrado homens na guerrilha.
Outro grupo de destaque na Colômbia é o Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN). Trata-se de uma organização guerrilheira, de inspiração comunista e de caráter político-militar, criada em Simacota em 7 de janeiro de 1965, por Fabio Vasquez Castano, inspirado pela experiência cubana. O ELN teve seu apogeu durante a segunda metade da década de 1990. Hoje, tem nas suas fileiras perto de 20 mil homens, que dividem seu trabalho entre a atividade militar e ações de carácter social. O Exército de Libertação Nacional, hoje liderado por Nicolás Rodríguez Bautista (Gabino), tem sido afetado pela ação dos paramilitares de extrema-direita que surgiram nos anos de 1980. Sua popularidade tem sido muito afetada pela crescente repulsa dos colombianos aos movimentos de esquerda, assim como por seu apoio aos paramilitares que os combatem.
Em 2010 foi destaque nos meios de comunicação a questão de Darfur no Sudão. Darfur é uma província semi-árida, na região oeste do Sudão, maior país do continente. Sozinha, a região é maior do que o território francês. O país é dominado por uma população de origem árabe, enquanto em Darfur a maioria é de origem centro-africana, sobretudo nômades e de diversas etnias. Existe tensão em Darfur há muitos anos por causa de disputas territoriais e de direitos de pastagem entre os árabes, majoritariamente nômades, e os fazendeiros dos grupos étnicos de Fur, Massaleet e Zagawa.
Dois grupos rebeldes que se opõem ao governo se uniram, formando o Fronte de Redenção Nacional, liderado pelo ex-governador de Darfur, Ahmed Diraige, mesmo com diferenças étnicas e políticas entre eles.
As hostilidades se iniciaram na região árida e pobre em meados de 2003, depois que um grupo rebelde começou a atacar alvos do governo, alegando que a região estava sendo negligenciada pelas autoridades sudanesas em Cartum.
A retaliação do governo veio na forma de uma campanha de repressão da região, e mais de dois milhões de pessoas deixaram suas casas. Como a maioria das áreas é inacessível para funcionários de organizações humanitárias, é impossível precisar o número de vítimas. Contudo, uma estimativa publicada na revista americana Science, feita com base em áreas a que se tem acesso, sustenta que “pelo menos 200 mil” já morreram assassinados ou em conseqüência
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