Tubulação
Exames: Tubulação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vin_araujo • 22/4/2013 • 751 Palavras (4 Páginas) • 481 Visualizações
A engenharia de poço visa o acesso rápido e seguro ao reservatório, e a engenharia de reservatórios prima pelas
boas técnicas de recuperação focadas na minimização do hidrocarboneto remanescente. Em comum, estas
atividades têm como objetivo a minimização do dano à formação produtora. A idealização de fluidos não
invasivos sem sólidos e à base de polímeros, bem como a análise de remoção de dano e retorno de
permeabilidade tem sido objeto de intensa investigação por equipes multidisciplinares. A dinâmica de
escoamento destes fluidos através das formações tem sido estudada com vistas ao projeto de fluidos de
perfuração. Na Unicamp, diversos trabalhos foram realizados ou estão em desenvolvimento com estes objetivos.
Os mecanismos de invasão de fluidos através de formações saturadas com óleo tem sido investigados. Testes
experimentais e modelagem dos fenômenos têm sido desenvolvidos visando relacionar as propriedades do fluido
invasor, dos fluidos residentes e da formação, às características de operação. Investigações nos tópicos de
identificação e de remoção de dano, tanto experimentais, quanto numéricas, são necessárias, já que estes
assuntos não estão, para todas as situações, completamente resolvidos.
A perfuração de poços de petróleo é uma operação de custos elevados onde a minimização do tempo de
perfuração e do dano ao reservatório produtor é fundamental. A perfuração ocorre normalmente através da
aplicação de peso e rotação na coluna, cuja extremidade está acoplada a uma broca cortante. Simultaneamente,
circula-se fluido de perfuração pelo interior do poço; ou seja, o fluido é injetado pelo interior da coluna,
atravessa jatos existentes na broca e retorna pelo espaço anular formado entre as paredes do poço e a coluna de
perfuração (Waldmann, 2005).
Tipos de fluidos diferentes podem ser utilizados para perfurar um poço e à medida que a broca penetra no
reservatório, diversas interações entre o fluido de perfuração e a rocha podem ocorrer. Porções da parte líquida
do fluido e partículas sólidas menores que os poros da formação podem invadir a rocha reservatório,
promovendo a redução das permeabilidades ao gás e ao óleo e, portanto, danificando a região ao redor do poço.
Já as partículas maiores que os poros da formação acumulam-se na parede do poço, iniciando a formação do
reboco externo (Queiroz Neto, 2006).
Do ponto de vista da engenharia de poço, os fluidos de perfuração precisam atender a requisitos de
desempenho tais como taxa de penetração, limpeza do poço e minimização de perda de filtrado. Enquanto que do
ponto de vista da engenharia de reservatórios, os fluidos de perfuração precisam controlar a pressão da formação,
e permitir uma avaliação adequada da zona produtora. Em outras palavras, o fluido de perfuração deve impedir a
entrada descontrolada de hidrocarbonetos para dentro do poço, ao mesmo tempo em que sua invasão na
formação produtora seja minimizada de forma a não comprometer a produtividade do poço e/ou dificultar a
interpretação de testes de formação.
Em operações sobre-balanceadas onde a pressão do fundo do poço é maior que a pressão estática da
formação, a invasão do filtrado
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