VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EMPREGO FORAM COMO ESTRUTURA

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EMPREGO DO AÇO COMO ESTRUTURA

VANTAGENS

Possui ótima resistência mecânica (tração, compressão, cisalhamento, flexão, etc...) e alta razão resistência/peso permitindo uma relativa redução das dimensões e peso da estrutura, o que permite obras com vãos maiores, menor perda de área útil e menor custo em fundações;

Grande durabilidade e baixa fluência, o que garante que a resistência da estrutura não reduza consideravelmente com o tempo;

Maior rapidez e facilidade de execução em relação às estruturas de concreto moldadas “in loco”, pois é pré-fabricada. O aço estrutural já é solicitado com a exatidão do projeto, pois é um material padronizado e fabricado em série;

Modificações de condições de obra: a estrutura de aço permite acréscimos e reforços sem grandes dificuldades (quando comparadas com as de concreto armado). Além de permitir a desmontagem para uso posterior ou venda como sucata, pois o aço é 100 % reciclável;

DESVANTAGENS

Exige maior conservação que a estrutura de concreto armado, pois está sujeita à corrosão quando exposta às intempéries, necessitando de pintura e manutenção periódica;

Quando exposto ao fogo, sua resistência é drasticamente reduzida, além de conduzir calor suficiente para que se inicie a combustão de outros materiais;

Possui baixo grau de proteção térmica ao ambiente

Necessita de mão de obra especializada e utilização de equipamentos adequados (maçarico, calandra, etc...), elevando assim o custo da obra;

Atualmente no Brasil, a estrutura de aço, em geral, ainda é mais cara que a de concreto armado para o mesmo fim. Este problema se acentua nas construções residenciais ou de edifícios e pontes com vãos pequenos;

PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA ESTRUTURA METÁLICA

a) Custo relativo dos aços e o tipo de edificação. O custo relativo pode variar em função do peso/m e da quantidade, além de que aços de alta resistência têm custo mais elevado e exigem um custo maior para seu transporte, uma vez que é calculado através do peso e suas dimensões.

b) Produção, montagem e adaptações. É necessário levar em conta os fatores de fabricação e posterior montagem, bem como sua utilização futura, no que diz respeito, por exemplo, à iluminação, ventilação e mesmo outros fatores que venham a ser causadores de problemas futuros e que possam demandar arranjos posteriores.

c) Projeto dos elementos estruturais. Em vista a imensa repetitividade dos elementos dimensionados, uma vez que se dimensiona um componente estrutural aquém de suas necessidades, os reflexos de ordem estrutural se farão notar em toda a obra, assim como em caso contrário, o de dimensionamento dos elementos estruturais além de suas necessidades reais, acarreta custo adicional.

d) Projeto e Detalhe das conexões. Quando as ligações estruturais e conexões são realizadas na obra, as condições locais já não são tão favoráveis como as feitas de fábrica, em vista de que, trabalha-se ao nível do chão ou mesmo em bancadas apropriadas, enquanto que no local da obra, as condições de trabalho são, em geral, executadas sobre andaimes ou outros elementos; o que nos leva a considerarmos para as ligações de obra a utilização de parafusos.

e) Processo de fabricação, especificações para fabricação e montagem. Estão dentre os fatores que mais influenciam os custos da obra, pois processos de especificações mal delineadas causam atrasos ou mesmo necessidade de retrabalho de certas etapas de execução, assim como a montagem da estrutura deverá ser levada em conta mesmo antes de sua contratação, para que se verifiquem elementos limitadores dessa etapa da construção, tais como proximidade de vizinhos, linhas de energia, tubulações enterradas, movimentação dos equipamentos de montagem, etc.

f) Sistemas de proteção contra corrosão e incêndio. No caso da corrosão, existem no mercado, determinados produtos que minoram essa dificuldade, mas que se deve levar em conta, também, se a oferta desses produtos possa ou não onerar a obra, avaliando e comparando o custo de pinturas especiais em relação ao material aço. De uma maneira geral, principalmente em zonas litorâneas de grande agressividade, a utilização desses perfis especiais é menos oneroso do que pinturas especiais. Já quanto ao combate a incêndio, esse aspecto deve levar em consideração normas específicas delineadas pelo Corpo de Bombeiros, como a proteção passiva em estruturas metálicas com tintas intumescentes, cuja aplicação é feita por pessoal especializado, mas que de uma maneira geral, acrescentam de forma significativa, ônus sobre o custo da obra.

Cada um desses fatores exerce um valor sobre o custo final da estrutura. As porcentagens podem ser observadas na tabela a seguir:

Porcentagem de cada fator no custo final da estrutura. Fonte: BELLEI (2008).

PRODUTOS SIDERÚRGICOS X PRODUTOS METALÚRGICOS

Tanto os produtos siderúrgicos como os metalúrgicos são produzidos com metais, a diferença está no tipo de metal produzido. A siderúrgica é uma espécie de metalúrgica especializada: ela trabalha exclusivamente na produção de ferro e aço. Ela é chamada de indústria "de base" porque, em geral, seu produto final são barras ou chapas metálicas, usadas depois como matéria-prima de outras indústrias, que fabricam, aí, sim, uma infinidade de produtos metálicos. A metalúrgica atua num campo mais amplo, produzindo vários tipos de metais: alumínio, cobre, titânio e ferro

Podemos classificar os produtos siderúrgicos, de forma geral em perfis, chapas e barras. As indústrias siderúrgicas produzem cantoneiras de abas iguais ou desiguais, perfis H, I ou Tê, perfis tipo U, barras redondas, barras chatas, tubos circulares, quadrados ou retangulares, chapas em bobinas, finas ou grossas. Enquanto os produtos metalúrgicos