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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E LETRA

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Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia

principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a

ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia

secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o

exemplo:

As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo

estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de

um terremoto.

Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo percebi

que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo.

As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação:

“as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu

violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do parágrafo.

Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias

podem organizar-se da seguinte maneira:

Ideia principal + ideias secundárias

ou

Ideias secundárias + ideia principal

É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias secundárias

não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas

em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias devemos

verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia

principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos

evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importante,

ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas

que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande

valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

FALA E ESCRITA

Registros, variantes ou níveis de língua(gem)

A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode

transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com

atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por

que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que considerar

múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural

dos falantes.

Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência

dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma

pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural

dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua.

Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois

tipos de língua: a falada e a escrita.

A língua falada pode ser culta ou coloquial, vulgar ou inculta, regional,

grupal (gíria ou técnica). Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de

calão.

Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser

que o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de

redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse

nível para um como a gíria, por exemplo.

Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebemos

que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma

bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos

meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo vocabulário

utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase.

Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma

forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e

extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica,

o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de

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