VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E LETRA
Tese: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E LETRA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jpmariano • 22/10/2014 • Tese • 809 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia
principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a
ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia
secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o
exemplo:
As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo
estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de
um terremoto.
Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo percebi
que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo.
As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação:
“as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu
violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do parágrafo.
Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias
podem organizar-se da seguinte maneira:
Ideia principal + ideias secundárias
ou
Ideias secundárias + ideia principal
É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias secundárias
não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas
em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias devemos
verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia
principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos
evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importante,
ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas
que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande
valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
FALA E ESCRITA
Registros, variantes ou níveis de língua(gem)
A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode
transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com
atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por
que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que considerar
múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural
dos falantes.
Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência
dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma
pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural
dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua.
Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois
tipos de língua: a falada e a escrita.
A língua falada pode ser culta ou coloquial, vulgar ou inculta, regional,
grupal (gíria ou técnica). Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de
calão.
Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser
que o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de
redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse
nível para um como a gíria, por exemplo.
Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebemos
que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma
bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos
meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo vocabulário
utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase.
Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma
forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e
extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica,
o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de
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