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VERNIER Noni

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Por:   •  17/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  6.780 Palavras (28 Páginas)  •  348 Visualizações

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SUMÁRIO

Objetivos...........................................................................................................02

Introdução.........................................................................................................03

NONIO...............................................................................................................04

Biografia e vida de PIERRE VENIER....................................................................09P

Solução de VERNIE............................................................................................10

Conclusão..........................................................................................................25

Bibliografia........................................................................................................26

OBJETIVOS

Nônio ou Vernier

É um dispositivo que nos permite efetuar a leitura das frações de unidade, ou seja, das frações da menor divisão de uma régua ou de um arco a que se adapte, e cuja invenção é atribuída a Pierre Vernier e Pedro Nunes.

O nônio ou vernier é constituído por uma pequena regüeta ou limbo circular, dividido em certo número de partes iguais, que se move ao longo de outra régua ou limbo graduados cujas divisões têm um valor conhecido

Paquímetro

É um instrumento que serve para medir diretamente, comprimentos, diâmetro de fios, diâmetros interno e externo de tubos, profundidade de orifícios cegos etc.

Constitui-se numa régua metálica graduada, terminada por uma espera fixa (ab) ao longo da qual desliza uma espera móvel ou cursor (a’b’), no qual existe uma janela onde estão acoplados um nônio e um parafuso de pressão (P) que permite fixa-lo.

INTRODUÇÃO

NONIO E VERNIER

É a escala móvel de instrumentos de medição como o paquímetro e o micrômetro, que serve para podermos visualizar a menor divisão da escala fixa dividida em frações. Por exemplo: Um paquímetro com resolução de 0.1 mm, tem um nônio com 10 (dez) divisões, assim, a menor divisão da escala fixa que é um milímetro pode ser visualizada no nônio em dez partes iguais de 0.1 mm cada. Obs.: essa escala pode ser chamada de nônio ou vernier, que são os nomes dos cientistas que descobriram esse método.

O que é um paquímetro?

O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as dimensões de pequenos objetos. Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao cursor.

Para que serve um paquímetro?

Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como: parafusos, porcas, tubos, entre outros. Para realizar tal medição basta aproximar o objeto do bico superior e deslizar o cursor até que a peça fique justa.

Como são suas medidas?

O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra em polegadas para que possamos realizar as medições. O cursor móvel tem uma escala de medição que se denomina nônio ou vernier.

NONIO

A navegação astronómica teve início ainda no século XV, quando os navegadores portugueses, ao afastarem-se da costa tiveram de recorrer a instrumentos de altura para determinar a posição do navio. Para o efeito, usaram quadrantes e astrolábios náuticos que, necessariamente tinham de estar bem divididos pois, só assim, se assegurava o rigor dos cálculos que efectuavam.

Esta exigência era tal que, no século seguinte, o Regimento do Cosmógrafo-mór, promulgado em 1592, estabelecia a obrigatoriedade de exame dos mestres das cartas de marear e fabricantes de instrumentos náuticos, assim como a verificação pelo Cosmógrafo-mór, que neles devia apôr a sua assinatura como atestado de qualidade. O Regimento ia ao ponto de aplicar penas aos fabricantes não examinados e aos mestres aprovados que não submetessem as suas obras a exame.

A operação de dividir a escala de um quadrante ou de um astrolábio não era fácil. Simão de Oliveira, na sua Arte de Navegar, publicada em 1606, diz-nos:" Descrito o astrolábio resta dividi-lo, a qual divisão se fará desta maneira. Divide-se cada quadrante superior em 3 partes iguais, cada uma das quais se repartirá em outras 3, e serão 9 e destas cada uma pelo meio saírão 18 que divididas cada uma em 5 ficará o quadrante dividido em 90 e cada uma das quais e ao centro do círculo ajuntando uma regra [régua] se tirarão por elas linhas pequenas, lançando as que se tirarem de 10 em 10 graus, por ambos os intervalos e as de 5 em 5 por um intervalo e parte do outro e as de um em um por um intervalo só, fazendo um grau branco e outro preto, aos quais se lhe porão os números de 10 em 10 começando os dez do ponto A e acabando em C e D onde se porão 90.

Descrito e dividido o astrolábio em papel passar-se-ão ao astrolábio de latão assim os círculos como as linhas em a mesma distância, divisão e número que tiveram no papel, descrevendo os círculos com um compasso de pontas de aço e as linhas com uma ponta do mesmo, para que corte o latão divisando os graus com umas riscas pequenas, assim como em papel se usa fazer um em branco e outro em preto".

Em resumo: o artista tinha que fazer o desenho no papel e depois tranferí-lo

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