Vasco Da Gama
Artigo: Vasco Da Gama. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karmabutterfly • 4/11/2014 • 570 Palavras (3 Páginas) • 386 Visualizações
Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:
• São Gabriel, construída especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
• São Rafael, também construída especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;
• Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e
• uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.
Viagem de Vasco da Gama bem como as viagens de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva. O caminho percorrido antes de se separarem encontra-se a verde.
Vasco da Gama entrega a carta de D. Manuel I de Portugal ao Samorim de Calecute.
Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.
O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.
Em 20 de Maio de 1498, chegou a Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.
D. Vasco da Gama, "Almirante dos Mares da Arábia, Pérsia, Índia e de todo o Oriente" comanda armada de vinte velas, rumo à Índia. Partiu de Lisboa em 10 de Fevereiro de 1502. Agora já vale tudo para implantar um império comercial no Oriente. D. Vasco não teme as trevas, nada o trava. Nem o perturba o travo turvo do Tinhoso, esta guerra é justa. Mais pode quem mais quer e manda. Ausência de Paulo, não há quem sustenha as suas fúrias, demónio à solta, ferocidade.
A 12 de Junho fundeia frente a Quiloa, na costa oriental da África. O rei hostilizara Pedro Álvares Cabral e D. Vasco bombardeia a cidade. Submissão e um tributo anual de 500 miticais de ouro.
Bloqueia a navegação para o Mar Vermelho. Revista todos os navios. Os que vierem de Calecute estão condenados e lá surge no horizonte a nau Meri. É despojada de toda a mercadoria. Vinte crianças são arrancadas de bordo. Serão depois educados na lei de Cristo. A nau, com os tripulantes e passageiros, homens e mulheres, todos a bordo, é bombardeada e afundada. D. Vasco da Gama! Não há quem demova aquele demónio, ninguém sabe esconjurá-lo. E continua: manda enforcar os prisioneiros mouros que tem a bordo. Manda decepar-lhes as mãos. Manda os trofeus ao Samorim de Calecute. Retaliação pelo que fizera a 40 marinheiros de Cabral, olho por olho, dente por dente. Exige que ele expulse os mouros da cidade. Não obtém resposta que lhe agrade. Durante dois dias e duas noites bombardeia Calecute.
Aliança
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