Wallon: DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E FORMAÇÃO
Resenha: Wallon: DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E FORMAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 1/3/2014 • Resenha • 458 Palavras (2 Páginas) • 2.168 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
Disciplina: Psicologia Desenvolvimento e teoria da Aprendizagem
Nome: Maria da Conceição Oliveira
Maria das Dores Valdevino Rodrigues
Resumo: “WALLON: DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E APRENDIZAGEM”
Nesse capítulo, o autor aborda sobre Henri Paul Hyacinthe Wallon, um francês graduado em Medicina, Filosofia e Psicologia que ofereceu uma nova maneira de pensar o homem buscando conhece-lo por meio da criança, pois acreditava que através destas, ter-se-ia o acesso à gênese dos processos psíquicos. Em suas teorias, utilizou o materialismo dialético e defendia que a escola deveria promover uma formação integral do aluno, enfatizando a importância das emoções no trabalho educativo.
Segundo Wallon, existem quatro elementos básicos que se comunicam, sendo eles, a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa, sendo o organismo humano a primeira condição do pensamento e o mundo externo, o objeto mental. Porém, o pensamento infantil é marcado pela descontinuidade, crises e conflitos onde, interfere um fator biológico e um fator social, o que desencadeia a formação do pensamento e da inteligência que, diferente da concepção de Piaget, surgiria depois da afetividade, estando assim, as dimensões afetiva e cognitiva interligadas.
Dividiu-se assim, o desenvolvimento em estágios, sendo o primeiro o estágio impulsivo-emocional (de 0 a 1 ano), onde, os bebes de até três meses, realizam movimentos reflexos, involuntários, impulsivos e gradativamente passam a responder com afetividade, o que torna a comunicação infantil emocional e primitiva. Até aproximadamente um ano a criança é totalmente dependente do contato com o outro e então ele se “dessocializa” de forma crescente. O segundo estágio é o sensório-motor e projetivo, que vai até os três anos, caracterizado pela exploração dos objetos e dos espaços físicos, ganhando maior autonomia com a preensão e a marcha, tornando-se um ser cognitivo.
O terceiro estágio é o do personalismo que dura de três a seis anos, onde, o pensamento da criança está voltado quase que exclusivamente para si mesmo e, até os cinco anos, vai transpondo seus interesses do eu para as coisas. O quarto é o estágio categorial, onde ocorre a diferenciação simbólica da personalidade, a inteligência avança no seu desenvolvimento e procura diferenciar o eu do não eu. O ultimo estágio é o da adolescência onde há uma quebra no equilíbrio afetivo e busca por mudança, por sua transformação.
Deve-se ainda, levar em consideração a relação professor-aluno e o papel da escola, na primeira, o professor não deve ser autoritário, e a segunda deve ser a expressão concreta da unidade adulto-criança-sociedade, buscando o equilíbrio entre o atendimento das necessidades do desenvolvimento da criança, o atendimento da criança e o atendimento das necessidades do desenvolvimento da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• PILLET, Nelson. Psicologia da Aprendizagem da Teoria do Condicionamento ao construtivismo. São Paulo, 2011.
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