A DESTRUIÇÃO PRIMAVERIL

DESTRUIÇÃO PRIMAVERIL

Dias após o ocorrido, Anne retorna a faculdade e diz que precisa se afastar de Lizzy, até mesmo troca de sala. Lizzy fica inconsolável e busca apoio em seu melhor amigo Chuckye, que nada mais a aconselha além de sir para se divertir. Lizzy compreende e a partir desse dia, sofrendo por amor, ela se entrega ao mais boêmio estilo de vida.

Devido a suas saídas constantes, Lizzy tem contato com diversos tipos de drogas, desde maconha até drogas mais pesadas. Ela se entrega a essas substâncias tentando aplacar a dor que sente por ter que se afastar de Anne. Ela começa a freqüentar festas cada vez mais malucas e a se destruir mais e mais. Até mesmo Chuckye está assustado com o estilo de vida da sua amiga, que vai para os lugares e está dormindo em praças públicas.

Anne, está entristecida pelo que acontece com Lizzy, mas para evitar novas discussões com sua mãe ela, não quer nenhum tipo de contato. Lizzy fica cada vez mais triste e dopada por ver que seu amor não está mais se importando com ela. Para fazer ciúmes a Anne, Lizzy organiza uma festa, e convida boa parte da faculdade. A festa é enorme e bem agitada.

Após essa  festa, Lizzy acorda novamente na sarjeta ao lado de mendigos. Ela se assusta e percebe que seu estado está deplorável. Ela não agüenta mais a saudades de Anne. Ela também não agüenta mais esse estilo de vida que está levando. Ela, esta sendo atormentado pelo fantasma da lembrança de Anne. Lizzy não pode mais agüentar. Ela sai vagando pela cidade sem rumo, chamando a atenção do povo que passa do seu lado. Ela não agüenta mais os olhares dessas pessoas que sempre a julgaram por nada. Lizzy não vê mais solução para sua vida. Ela se tornou um monstro. Sem pensar, ela sobe na mureta de um viaduto e olha para trás. A última coisa que ela tem tempo de ver é o fantasma de Anne correndo em sua direção e gritando seu nome. Lizzy sorri

Não era apenas uma visão. Anne estava atrás de Lizzy, pois estava preocupada. Anne não consegue correr mais rápido. Ela grita, mas Lizzy não a ouve. Desesperadamente Lizzy alcança a borda do viaduto de onde Lizzy pulou. Ela não consegue olhar pra baixo. Seria muita dor para ela. Anne. Está com a vista turva de tanto chorar. As pessoas tentam ajudá-la mas ela recusa qualquer ajuda. Sem pensar duas vezes Anne se vira e parte para os braços da mulher que ela sempre amou.

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