A Grandes Metrópoles
Por: bellasalek • 11/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.158 Palavras (5 Páginas) • 188 Visualizações
1. Introdução
A grandes metrópoles, bem como as pequenas cidades, enfim começaram a entender a importância de colorir o cotidiano das pessoas com cultura e beleza. Nos últimos tempos, as cidades vêm se tornando uma tela onde as pessoas podem expressar o seu ponto de vista. Artistas têm usado da facilidade de exposição dos meios urbanos e resolveram levar sua arte para calçadas, muros, avenidas, prédios, parques e áreas públicas. A Street Art, movimento que usa o espaço público para expressões artísticas, vem ganhando cada vez mais peso.
No Brasil, esse movimento ainda é pouco comum e marginalizado, já nos Estados unidos e nos países da Europa, é cada vez mais comum encontrar manifestação artística nas ruas.
A tímida arte urbana brasileira é extremamente valorizada no exterior. Vários nomes brasileiros colorem ruas mundo a fora. A implantação da arte urbana no país vem se tornando mais frequente, assim como sua aceitação, que valoriza a introdução da arte no cotidiano.
A Street Art (arte de rua) vem se valorizando pela sutileza com que decora o dia-a-dia da população. Há muito contato com o público e interação humana, uma vez que não há necessidade de mudar a rotina, muitas vezes corrida, para ir até uma exposição, teatro, museu ou a uma galeria de arte.
2. Street Art
2.1 Banksy
Banksy é o pseudônimo de um grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema inglês. Sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e street art feito com uma distinta técnica de estêncil. Seus trabalhos, que carregam mensagens de cunho social e político podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo.
O trabalho de Banksy nasceu da cena alternativa de Bristol, na Inglaterra, e envolveu colaborações com outros artistas e músicos. De acordo com o designer gráfico e autor Tristan Manco, Banksy nasceu em 1974 em Bristol, onde também foi criado. Filho de um técnico de fotocopiadora, começou como açougueiro, mas se envolveu com graffiti durante o grande boom de aerossol em Bristol no fim da década de 1980. Observadores notaram que seu estilo é muito similar à Bleck le Rat, que começou a trabalhar com estênceis em 1981 em Paris, e à campanha de graffiti feita pela banda anarco-punk Crass no sistema de tubulação de Londres no fim da década de 70.
Conhecido pela sua irreverencia em relação ao governo, que tem dificuldade de enxergar o graffiti como arte, Banksy usa paredes e ruas como tel e suas artes não são comercializadas, no entanto, sabe-se que leiloeiros de arte tentaram vender alguns de seus graffitis nos locais em que foram feitos e deixaram o problema de como remover o desenho nas mãos dos compradores. O primeiro filme de Banksy, ‘Exit Through the Gift Shop’, estreiou no Festival de Filmes de Sundance. Foi oficialmente lançado no Reino Unido no dia 5 de março de 2010 e em janeiro de 2011 foi nomeado para o Oscar de Melhor Documentário.
Além de muito agradável aos olhos, o trabalho do artista trás grandes reflexões.
2.1.1 Obras
Flower Thrower
Follow Your Dreams, Cancelled
Napalm
Coke Snorting Copper
2.1.2 Exemplo de aplicação sem finalidade artística - Faixa de Pedestre
Os grafiteiros Walyson Nogueira, conhecido como Presto VinteTreis, e Babu SeteOito, realizaram a pintura de quatro faixas de pedestres em avenidas de Primavera do Leste localizada no estado de Mato Grosso, usando a técnica em terceira dimensão 3D. O objetivo desse trabalho era reduzir o número de acidentes causados por excesso de velocidade nessas avenidas.
3. Cartazes
3.1 Lela Brandão
O projeto #fridafeminista foi criado em 2015 pela estudante de arquitetura Lela Brandão. O projeto consiste em espalhar lambe-lambes feministas colocados em muros e postes.
Nos cartazes espalhados pela cidade de São Paulo, uma ilustração com a artista mexicana Frida Kahlo vem ao lado de frases direcionadas às mulheres.
A artista passou a se envolver muito nas questões sobre feminismo, e resolveu juntar o útil ao agradável, somando à sua obra mensagens sobre autoestima, empoderamento às mulheres e frases positivas, que vão contra a gordofobia e a padronização da beleza, por exemplo.
Além das artes espalhadas, o projeto também conta com o instagram @fridafeminista , no qual, Lela usa o espaço para se conectar com mulheres de todo o Brasil, deixando o seu projeto mais diversificado. Ademais, o espaço também é usado para postar suas artes, e ainda reflexões sobre a luta feminista.
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