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A História da Cultura e das Artes

Por:   •  22/4/2023  •  Tese  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  74 Visualizações

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História da Cultura e das Artes

  1. Muitos palcos, um espetáculo

O século XVII foi o tempo da criação do «Estado moderno» como estrutura política, economia e culturalmente autónoma, afirmando-se através das monarquias absolutistas, cujo melhor representante foi Luís XIV, o «Rei Sol». Foi o século do Barroco exuberante e magnificente irradiando a partir de Roma, e do Classicismo majestoso e esplendoroso das cortes absolutistas do Antigo Regime, cujo centro era Versalhes.

A Guerra dos Trinta Anos foi um conflito à escala europeia que opôs os países católicos do Sul (Contrarreforma), aos países protestantes do Norte (Reforma). O absolutismo foi um sistema político que se expandiu por toda a Europa, suportado por práticas capitalistas e por uma sociedade de ordens.

O aumento da população, o impacto social e económico da burguesia, o desenvolvimento do capitalismo e o predomínio das cortes absolutistas favoreceram a resolução intelectual e científica. Características sociais e culturais que se consolidaram no século XVII: individualismo, racionalismo, inquietação científica, renovação cultural e refinamento do gosto. Luís XIV concentrou em si os poderes do Estado declarando a sua autoridade total e absoluta.

Luís XIV foi o expoente da política absolutista do Antigo Regime, construindo em Versalhes o modelo da vida faustosa, luxuosa e sofisticada da corte nos palácios. Para além de implementar regras de etiqueta para o estabelecimento de relações sociais no seio da aristocracia, de acordo com o estatuto e prestígio de cada membro, o «Rei Sol» impôs o seu poder através do deslumbramento de receções, festas, serões musicais, banquetes, etc., que dava no Palácio de Versalhes.

  1.  Os palcos: a corte, a Igreja, a Academia

A sociedade cortesã do século XVII teve na corte, na Igreja e na Academia os «palcos» privilegiados para o «espetáculo». O corte é o palco de representação do poder do rei diante dos seus súbditos; a Igreja recorre aos «artifícios» cenográficos das expressões artísticas como forma de afirmar o «triunfo» da Contrarreforma; a Academia é o veículo para a uniformização das formas artísticas sob o modo clássico (o estilo do Antigo Regime).

CP - A CERIMÓNIA TURCA, O BURGUÊS FIDALGO, DE MOLIÈRE E DE LULLY (1670)

Encomendada por Luís XIV a Molière, a peça Le Bourgeois Gentihomme é uma comédia-ballet que associa teatro, música e dança numa estética de fusão de artes. Pretendendo ser uma comédia de atualidade e uma sátira contra os vícios da sociedade da época, a Cerimónia Turca é uma cena onde, a pedido do rei, Molière ridiculariza a civilização turca.

  1. Luís XIV, o «Rei Sol»

Com o propósito de fazer de França uma potência hegemónica no contexto europeu, Luís XIV concentrou em si todos os poderes do Estado, chegando a afirmar o «Estado sou eu!». Em Versalhes, contruiu um grandioso palácio, para onde transferiu toda a corte, no qual patrocinava  

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