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Aline

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Por:   •  27/3/2015  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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num decréscimo do valor da moeda e, consequentemente, do seu poder de compra. Quando a inflação é superior ao aumento de salários, por exemplo, há perda de poder de compra da população assalariada, que é o principal perfil dos clientes da All Calçados. Um dos motivos pelo qual esta é impactada diretamente pelos efeitos inflacionários.

CAPÍTULO 5 – O IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO

O Imposto de Renda é o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e entregue ao governo federal, sendo que a porcentagem de desconto é fixada pelo governo de cada país onde é aplicado tal imposto (Fonte: SJS Contabilidade).

O IRPJ (Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica) é o nome do imposto pago pelas empresas. Tributo que tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos/despesas. No entanto, vale lembrar que no fluxo de caixa (tema desse relatório) não estamos preocupados com o lucro contábil. O que importa na análise de investimentos é o fluxo de caixa gerado pelo investimento.

Podemos inferir que o IRPJ incide sobre o lucro das corporações, e a alíquota depende da política fiscal vigente, aplicada sobre o lucro apurado ao final de cada exercício. Como dito acima, o lucro é basicamente a diferença entre receitas e despesas, enquanto o que realmente interessa nos problemas de análise de investimentos é o fluxo de caixa real. Por isso, devemos comentar alguns fatores que apresentam características especiais: a depreciação, por exemplo, é uma despesa não correspondida por saída de caixa; a amortização de financiamentos é saída de caixa, mas não é despesa; vendas a prazo podem representar receitas num período, mas entradas de caixa em outro. Estes fatores influirão substancialmente na análise por seu efeito sobre o imposto de renda e, principalmente, por afetarem de forma diferente a análise de lucro e a análise de fluxo de caixa.

Como forma de simplificação o imposto de renda será pago no período em que é apurado o lucro, quando na realidade costuma ocorrer uma defasagem de um exercício entre a ocorrência do lucro e o pagamento do imposto. A maneira mais prática de verificar o efeito do imposto de renda na rentabilidade de uma alternativa de investimento consiste em montar uma planilha que parte do fluxo de caixa bruto, isto é, o fluxo de caixa ignorando-se o imposto de renda.

Já a depreciação incide sobre bens móveis, imóveis e semoventes conforme a expectativa de vida útil de cada bem. O reconhecimento da depreciação dos bens operacionais das empresas é um importante componente na formação do resultado destas e, para as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real, de suma importância na determinação de impostos e contribuições. Considerando-se que o valor da depreciação afeta negativamente o resultado do exercício, pois se classifica como uma despesa, conclui-se que em uma empresa lucrativa, sob uma ótica tributária, deseja-se que sejam maiores os débitos dedutíveis de depreciação, pois haverá imediata redução do Imposto de Renda e da Contribuição Social. Por isso, a Receita Federal fixou as taxas aceitáveis como dedutíveis (períodos de tempo para a depreciação de cada grupo de bens). Eventualmente, estes prazos podem diminuir se justificada uma utilização mais “dura”.

A depreciação contábil é feita de forma linear, de modo que um equipamento que tenha sido adquirido por UM dez milhões, deprecie um décimo do valor a cada ano, ou seja, um milhão. Contraposta à depreciação contábil está à depreciação que realmente houve no bem, ou seja, a perda efetiva do valor com passar dos anos. Na depreciação real a prática nos diz que na maioria das vezes ela é conduzida por uma curva exponencial com queda acentuada nos primeiros anos e mais suave nos anos posteriores.

Para deixar bem claro, se denomina depreciação a perda de valor que um bem sofre em razão de seu uso. Ou seja, ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido à zero.

Pode-se afirmar que a depreciação não é um desembolso, porem é uma despesa e, como tal, pode ser abatida das receitas, diminuindo o lucro tributável e, consequentemente o imposto de renda, este sim um desembolso real, e com efeitos sobre o fluxo de caixa.

Assim, vale ressaltar que a depreciação é importante porque é descontada para o cálculo do imposto de renda, mas ela é uma despesa “não caixa”, ou seja, não é um dinheiro que sai efetivamente do caixa como é o caso do aluguel, por exemplo. Desse modo, para o cálculo do fluxo de caixa deve-se calcular o lucro líquido do período e somar a este a depreciação esperada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O relatório apresentado, assim como os cálculos efetuados, serviram de base para responder ao desafio proposto nesta ATPS, que era de elaborar um projeto de investimento, analisando sua viabilidade econômica e financeira.

No caso, apresentamos o projeto de investimento da Loja All Calçados, uma empresa empreendedora tanto na localização, quanto na diversidade de produtos, assim como na estrutura e no atendimento. Expomos diversas tabelas, mostrando desde o preço estimado de vendas, faturamento, estimativa de custos/despesas, investimento inicial, DRE até um claro e conciso

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