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Arquitetura Romanica

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Por:   •  3/10/2014  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  489 Visualizações

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Arquitetura Romanica:

características principais, contexto histórico, um arquiteto e obra característica do estilo. O trabalho deverá conter texto escrito pelo próprio aluno e, no máximo, quatro imagens de tamanho pequeno, para ilustrar o projeto escolhido.

Arquitetura românica

A arquitetura românica (arquitectura românica) é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

As conquistas de Sancho de Navarra e Aragão, alargando o seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral (posteriormente reconstruída em 1705) é o mais acabado monumento peninsular da nova arquitectura românica, obedecendo ao padrão dos templos de peregrinação, como São Saturnino de Toulouse. O alçado do alta nave de Santiago inscreve os arcos redondos, o andor do trifório, e colunas adossadas à parede, donde arrancam os arcos torais da sua abóbada de berço.

A definição da arquitetura enquanto "Românica" se refere às semelhanças existentes entre as construções típicas do final do séc. XI e XII na Europa e as estruturas abobadadas a de grossa paredes de alvenaria dos antigos romanos (séc. I e II). Enquanto no Oriente bizantino e muçulmano a arquitetura se desenvolve de maneira magnificente, no Ocidente o progresso no campo das criações mantêm-se estagnada: falta de tempo, falta de tranqüilidade, escassez de recursos. Assistimos a luta inaudita, a procura incansável de um sistema estrutural seguro, de fácil construção e dotado de beleza, que tinha de ser condicionado à realização por via de um material contra-indicado sob todos os aspectos: a pedra. A designação "Românico" surgiu no séc. XIX e significava "semelhante ao romano".

Podemos citar como característica das construções românicas a preocupação em se cobrir grandes vãos e os desejos em anular esforços e empuxos proveniente de cargas brutais de blocos de pedra. Tentativas de se transpor para o exterior das igrejas os apoios internos. Devido em grande parte ao desastres e incêndios causados em razão de invasões e pilhagens, que se resolveu abobadar os edifícios, uma idéia que rapidamente se difundiu. Em quase toda a arquitetura religiosa dos períodos cristão primitivos, o telhado era feito de madeira, material abundante na Europa. Mas vemos na Idade Média trágicas descrições de incêndios que devastaram igrejas com telhados de madeira.

A utilização das abóbadas eram freqüentes. A unidade estrutural era composta pelas aduelas, uma série de blocos de pedra em forma de cunhas. O arco vence um vão maior que o lintel, sendo necessários menos suportes, uma grande vantagem para os construtores cristãos que procuravam o mínimo de obstruções internas no interior das igrejas. O arco e a abóbada são os elementos mais importantes do sistema construtivo dessa arquitetura. O arco aumentaria as larguras das passagens entre as colunas, e as abóbadas supriam a deficiência originária das dificuldades de serem cobertas grandes áreas de reuniões e práticas

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