Asndbf~´egawe F
Monografias: Asndbf~´egawe F. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andrezadhe • 10/3/2015 • 718 Palavras (3 Páginas) • 225 Visualizações
asdabhdoqwbvedqwvdr l lwdpçbcçha\v sd.çvcçsdfjbvdwsQuando em 1948 aportámos a Cabinda, ficámos bem impressionados com os habitantes, no primeiro contacto que com eles tivemos.
Depois, durante dez anos que lá vivemos, nunca tivemos motivo para modificar essa impressão inicial.
Apenas chegados, ouvimos falar nos seus Testos de potes.
Naquelas paragens, o missionário é pai, pastor, amigo. Até juiz, nas questões mais diversas. Assistimos embevecidos a esses pleitos, em que a conversa, a argumentação, a sentença são à base de Provérbios.
Nas aldeias sertanejas éramos recebidos como amigo. Organizavam "sessões" em nossa honra:
As crianças cantavam, dançavam e... despicavam-se no desvendar de Adivinhas...
Os adultos tomavam parte na narração cantante e animada de Fábulas.
Depois de termos trabalhado intensivamente como missionário e como «estudioso», pela sua cultura, resolvemos publicar estas várias facetas da sua filosofia tradicional.
PREFÁCIO
Filosofia Tradicional dos Cabindas é um estudo muito completo do que se convencionou chamar a literatura oral do povo em epígrafe, ofertado pelo Padre José Martins Vaz ao leitor interessado.
Compreende ele a interpretação de uma grande série de testos de potes, seguida de colecções de provérbios, adivinhas e fábulas.
Foi em 1946, que ouvimos falar, pela vez primeira, nos testos de potes dos Cabindas. O colega, que deles nos falou, deu nos então uma explicação resumida do significado dos mesmos.
No ano seguinte vimos nas bagagens de outro missionário um certo número desses objectos.
Agora, de passagem por Lisboa, tivemos o prazer de ler o presente estudo sobre o mesmo. tema, que julgamos ser o primeiro a publicar-se.
O que caracteriza essencialmente os testos não é o facto de serem esculpidos e terem um certo valor artístico, mas sim a particularidade de, por meio deles, se transmitirem mensagens, se assim podemos dizer. São como que «cartas» dirigidas a alguém, segundo a expressão do autor da obra.
Sabíamos que em varias partes da África existe a transmissão de mensagens curtas e estereotipadas por meio de som - conforme a oscilação e a sequência desses sinais auditivos - tirados do tambor ou do batuque.
No caso presente, não se trata de sinais emitidos por membranas. Estamos em presença de sinais visuais, expressos, através de figuras gravadas em madeira, que querem dizer alguma coisa: constituem os elementos de uma transmissão de ideias. Nesta originalidade de expressão, não conhecemos fenómeno similar, no campo da etnografia.
Tal arte parece aproximar-se da escrita ideográfica dos chineses e também da hieroglífica dos egípcios. Talvez se possa chamar pictografia - no sentido lato do termo - destinada a transmitir um número restrito de assuntos.
Isto quanto à
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