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Cuiabá dos Meus Amores

Por:   •  23/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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                                           SINOPSE CUIABÁ DOS MEUS AMORES

É um espetáculo cênico-musical que dialoga com as várias linguagens artísticas para recontar/reviver a história de Cuiabá de forma lúdica. A música, o vídeo, a dança, popular e folclórica e a encenação teatral se misturam para conduzir o público a uma viagem emocionante através da nossa história.

A partir da chegada de uma jornalista que vem conhecer e pesquisar a cidade, para escrever sobre ela, os fatos se desencadeiam pelas mãos do cicerone que a recebe e conduz pelas entranhas da nossa querida Cuiabá.  

Assim, vamos encontrar Pascoal Moreira Cabral com os bandeirantes em nossas terras, vendo sua expedição ser reduzida por conta da bravura dos índios coxiponés. Com a descoberta do ouro, sua expedição vai aos poucos se transformando de preadores de índios em garimpeiros, vil metal que também enfeitiça Miguel Sutil tendo encontrado um grande veio de ouro na Prainha. Assim se concretiza um antigo sonho de Cabral com uma cidade dourada. Cena que será representada pela coreografia da sedução ouro, onde os movimentos simbolizama descoberta do ouro revelando toda riqueza daquele período.

A corrida pelo ouro levou muita gente à morte seduzida pela lenda da Alavanca de Ouro. Segundo a lenda, onde se localiza hoje a igreja do Rosário, podia-se avistar uma imensa pedra de ouro em forma de alavanca, em busca de retirá-la muitos sucumbiam a sua ambição e eram tragados pelo buraco que cavavam, nesse ritual, muitos escravos perderam a vida. Essa saga será representada pelo bailado dos escravos realizando movimentos que revelam a escavação a procura da Alavanca de ouro.

Conduzida pelo Cicerone, no rebuscar da história, chegamos a 8 de abril de 1719 onde encontramos Pascoal Moreira Cabral as margens do rio lendo a ata de fundação da Cuiabá.

Fascinada pela história a jornalista, levada pelo Cicerone, vai conhecer São Gonçalo Velho, hoje São Gonçalo Beira Rio: comunidade de extraordinária tradição cultural, onde preserva a reza cantada, o artesanato, a culinária e o nosso tradicional siriri.

Neste instante o grupo folclórico Flor Ribeirinha apresenta três coreografias de siriri, no ambiente daquela comunidade, circundada por peças de artesanatos, redes cuiabanas e imagens projetadas das margens do rio.

Encantada com a manifestação cultural presente ali naquela comunidade, ela passa a conhecer o rio, a origem, bem como o nome da cidade. A importância do Rio para a cidade, sendo ele o único meio de transporte daquela época, por onde flutuava as Embarcações Miguéis.  E a história avança no tempo e vamos encontrar outro meio de transporte presente na vida dessa cidade: o bondinho deslizando pelos trilhos do centro de Cuiabá.

Então chega o momento da nossa jornalista conhecer nossas famosas festas de santo. Visto que povo cuiabano tem enorme tradição religiosa. Repica o tambor na procissão que entra pela plateia, com anjos, padre, rezadores, cantadores e músicos. Entoam os hinos de São João, São Benedito e Senhor Divino. Com devoção, hasteiam a bandeira e erguem o mastro. O ritual vira baile onde o povo dança a vontade. Na festa aparecem figuras tradicionais que brindam o público com humor e irreverência como comadre Odilza e comadre Nhara, criação do saudoso Liu Arruda.

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