Desenho Tecnico Moderno

Desenho Técnico – Resumo Livro: Desenho Técnico Moderno

Autor: Luigi Sena Silva

Capítulo 1 – O desenho técnico - Introdução

Atualmente o desenho e necessária para o nosso dia-a-dia, quer sejamos engenheiros, arquitetos, jornalistas, futebolistas ou médicos. As invenções criadas são imagens materializadas através de outras imagens: os desenhos. O projeto destes sistemas passa por várias fases, em que o desenho é usado para criar, transmitir, guardar e analisar informação. O desenho e considerado uma ferramenta de trabalho, pois o engenheiro e o arquiteto se exprimem completamente através do mesmo. O desenho (de uma máquina, por exemplo) desde sua fase inicial de projeto passa pela oficina onde vai ser fabricado até a fase final de montagem desse componente na máquina, podendo ir para além da fabricação até a fase de marketing e publicidade. Um desenho técnico é, em geral, acompanhado de muitas anotações e explicações, como, por exemplo, dimensões, material de que deve ser fabricado, normas que o enquadram, notas de montagem, escalas, etc., que o complementam e sem as quais não seria possível sua fabricação.

1. A comunicação gráfica de ideias

A comunicação gráfica tem um desenvolvimento paralelo ao desenvolvimento da tecnologia. Sem dúvida que o desenho precedeu a escrita na comunicação de conhecimentos. O desenho técnico obedece a regras bem definidas e serve para comunicar uma ideia ou um conceito de modo único, sem ambiguidades nem significados múltiplos, e ele pode ser executado de inúmeras maneiras, com as mais variadas formas e aparências, mantendo sempre o rigor e a objetividade.

1. Desenho técnico e Desenho artístico

Um objeto pode ser descrito de várias maneiras. A uma distinção entre o desenho técnico e o desenho livre - O desenho técnico deve ser perfeitamente perceptível e sem ambiguidades na forma como descreve determinado objeto; o desenho livre pode ter, para diferentes indivíduos, várias interpretações e significados do mesmo objeto.

Desenho Livre:                                  Desenho Técnico:

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1. A geometria descritiva e o desenho técnico

A geometria descritiva se deve a Gaspard Monge (1746-1818). A geometria descritiva constitui a base do desenho técnico, e ela foi reconhecida como ferramentas de extrema importância na estratégia militar da época, obrigando Monge a mantê-los em segredo. E o desenho técnico vem se tornado gradualmente mais preciso e rigoroso ao longo dos tempos.

1. O desenho técnico, modos de representação

O desenho técnico deve manter o sempre rigor e a objetividade que o caracterizam, e os modos mais usados são as representações em vistas e em perspectiva. E todo o processo de representação no âmbito do desenho técnico fundamenta-se no conceito de projeção. A perspectiva é usada quando se quer ter uma visão espacial, rápida, de determinado objeto. A representação em vistas múltiplas de um objeto é um dos tipos de representação mais usados em Engenharia e se baseia no conceito de projeção ortogonal.

1. As normas associadas ao desenho técnico

Para que o desenho técnico seja entendido no mundo todo, ele possui regras e convenções. As normas de desenho técnico servem para uniformizar o desenho. Existem vários organismos, nacionais e internacionais, que produzem normas sobre os mais variados assuntos, entre os quais, o desenho técnico.

1. O desenho técnico nas várias fases de projeto

Ao planejar e desenvolver um projeto, possui várias fases bem definidas a serem seguidas, e o desenho técnico e usado em todas as fases do projeto. As várias fases de um projeto:            

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1.8 O desenho assistido por computador

A utilização do CAD tem constituído um impulso sem precedentes no desenvolvimento industrial, da educação e da investigação, onde um sistema CAD consiste em software que apresenta um conjunto de comandos específicos para operações de desenho (linhas, polígonos, sólidos geométricos) e sua manipulação (ampliação, deformação, mudanças de escala, cópias, translações etc.).

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Capítulo 3 - Aspectos gerais do desenho técnico

3.1 Introdução

A circulação dos desenhos entre os diferentes departamentos da empresa ou gabinetes de projeto tem-se diminuído, pela presença dos modernos programas de CDA 3D; E cada vez mais os modelos em formato digital ou eletrônico vem ganhando espaço, porém os desenhos em papel continuam a ter uma grande importância, em particular para a fabricação.  A representação de desenhos em papel, existe um conjunto de assuntos que importa desde já introduzir, tais como: formatos de papel, tipos de linhas e respectivas espessuras, dobramento dos desenhos, escalas, tipo de escrita e suas características, legendas e identificação dos desenhos e listas de peças em desenhos de conjunto.

3.2 Escrita normalizada

A informação explicita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, deve ser apresentada em escrita normalizada que tem como objetivos básicos a uniformidade, a legibilidade e a reprodução de desenhos sem perda de qualidade. O CAD contém estilos de textos normalizados, os quais podem ser facilmente selecionados. Parâmetros da escrita normalizada:

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3.3 Tipos de linhas

Em desenho técnico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a ser representado. Por exemplo, a aresta de contorno visível de uma peça deve ser representada de forma distinta de uma aresta invisível.

3.3.1 Espessuras das linhas

Existem duas espessuras possíveis para o traço: grosso e fino. A relação de espessuras entre o traço grosso e o traço fino não deve ser inferior a 2:1. A espessura do traço deve ser escolhida de acordo com a dimensão do papel e o tipo de desenho, dentro da seguinte gama: 0,18, 0,25, 0,35, 0,5, 0,7, 1,4 e 2mm. As espessuras devem ser as mesmas para todas as vistas desenhadas na mesma escala.

Exemplo de aplicação dos diferentes tipos de linhas:

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3.3.2 Precedência de Linhas