Fases do modernismo
Artigo: Fases do modernismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: STAHRLE • 21/10/2013 • Artigo • 284 Palavras (2 Páginas) • 410 Visualizações
Conclusão
O modernismo é um movimento da literatura brasileira que surgiu em 1920 e se estendeu até meados de 1978. Dividido em três fases principais, a literatura moderna reúne características inconfundíveis como a liberdade de expressão, contextualização e inclusão do cotidiano, linguagem coloquial e novas técnicas de escrita. Neste novo estilo moderno, todas as normas e parâmetros da criação artística foram rompidos. Os autores do modernismo passam a valorizar o retrato da vida cotidiana. A vida burguesa sai do cenário artístico.
Os artistas modernos adotam o pensamento que todos os objetos podem se tornar ícones literários. A linguagem muda drasticamente e deixa de ser nobre, dando lugar à coloquialidade, espontaneidade e são permitidos até mesmo alguns erros gramaticais.
Quanto à escrita, os versos aparecem livres, sem as formas fixas de sonetos e versos. As frases curtas são mais valorizadas. A fragmentação do texto e recortes também ganha espaço na literatura moderna. Muitos autores utilizam várias vozes narrativas nos seus textos.
Os sinais de pontuação desaparecem. Essa nova disposição estilística tem por objetivo passar ao leitor a impressão de um texto com aspecto caótico, moderno.
Primeira geração (1922-1930): seus expoentes máximos são Mário de Andrade (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954). Tida como iconoclasta, caracterizou-se pela negação do passado, pelo caráter destrutivo de suas propostas, pelo nacionalismo e pela valorização do cotidiano como matéria prima da Literatura. As redescobertas da realidade brasileira e do coloquialismo também marcam sua produção.•.
Segunda geração (1930-1945): fase de consolidação do Modernismo no Brasil. Na poesia, autores como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e Cecília Meireles (1901-1964) apresentam preocupação acentuada com a análise do ser humano e suas angústias - reflexo da sociedade em crise, na qual é essencial indagar o sentido da existência.
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