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Manifesto para a metamorfose do mundo

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Por:   •  25/9/2013  •  Seminário  •  760 Palavras (4 Páginas)  •  409 Visualizações

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algumas transformações importantes estão acontecendo na estrutura econômica mundial, e estas vêm afetando o equilíbrio dos poderes, gerando concentração de riqueza e exclusão social em todos os países. Acredita também que muitos parâmetros econômicos de crescimento não estão bem esclarecidos. Todos esses fenômenos geram um crescimento econômico mal definido, que por sua vez cria uma organização social confusa, na qual, porém, podem-se ver tanto ameaças quanto oportunidades. Em resumo, estamos entrando em uma era de incerteza.

Certamente precisamos de uma nova mentalidade para lidar com esse cenário: o pensamento complexo. Tenho certeza de que ainda surgirão muitas transformações, o que exigirá uma transição na forma como vemos os problemas e geramos soluções. Já sabemos que a aplicação de soluções antigas para problemas novos não têm funcionado. Em toda parte, é possível perceber um grau significativo de incapacidade para resolver problemas como crises econômicas, desastres ambientais e muitos outros. Assim, precisamos criar novas soluções para novos problemas e aprendera resolver velhos problemas ainda em aberto. Esta é a proposta do pensamento complexo.

Drucker (1999) afirma que “a incerteza – na economia, na sociedade e na política – é enorme, o que torna quase inúteis os tipos de planejamento ainda utilizados pela maioria das empresas. Ele está entre os autores que falam sobre a necessidade de uma nova maneira de pensar. Descreve o que chama de “sociedade do conhecimento”, na qual pela primeira vez os empregados têm o capital que realmente precisam para produzir. Esse novo grupo dominante será o que Drucker chama de “trabalhadores do conhecimento”. Ele também reconhece que essa mudança é bem mais do que um fenômeno social: será uma transformação profunda na condição humana. A seu ver, os novos valores e obrigações, bem como os problemas da nova sociedade ainda são em grande parte desconhecidos. Tudo o que sabemos é que eles serão diferentes.

Embora as novas oportunidades também sejam enormes, pela primeira vez na história a liderança está aberta a todos e a possibilidade de adquirir conhecimento não é limitada por idade ou tempo – está disponível a qualquer hora e lugar. Drucker tem uma forma especial de ver o novo meio social na sociedade do conhecimento. Nele, a mobilidade será um fator-chave. No passado, as pessoas costumavam nascer e morrer no mesmo bairro; nos novos tempos, elas se deslocam para novos lugares e países, e esse comportamento inevitavelmente gerará novos problemas. Drucker afirma que “o principal problema de todos os cidadãos é como ter possibilidades de articular e organizar as informação. Na verdade, para isso precisamos de uma revisão da maneira como pensamos.

Em um de seus livros, Mariotti (2007) dá-nos uma descrição de duas das principais origens do nosso modelo de pensamento dominante: “Descartes sugeriu que o conhecimento pode ser melhorado por meio da fragmentação do objeto a ser estudado, seguido do exame das partes separadas. Newton afirmou que a função das ciências é sempre buscar leis universais que permitam uma relação simples e bem definida entre causa e efeito”. Esse é o modelo de pensamento que ainda predomina em nossa cultura.

Com base na descrição da sociedade do conhecimento, Drucker acredita

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