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Modernismo

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Por:   •  17/5/2013  •  Tese  •  2.435 Palavras (10 Páginas)  •  705 Visualizações

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Roberta:

Realizada a Semana de Arte Moderna e ainda sob os ecos das vaias e gritarias, tem início primeira fase modernista, que se estende de 1922 a 1930, caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições. Constitui, portanto, um período rico em manifestos e revistas de vida efêmera: são grupos em busca de definição.

Nessa década, a economia mundial caminha para um colapso, que se concretizaria na quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. O Brasil vive os últimos anos da chamada República Velha, ou seja, o período de domínio político das oligarquias ligadas aos grandes proprietários rurais. Não por mera coincidência, a partir de 1922, com a revolta militar do Forte de Copacabana, o Brasil passa por um momento realmente revolucionário, que culminaria com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas.

Assim é que, de 1930 a 1945, o movimento modernista vive uma segunda fase, refletindo as transformações por que passou o país. Tem início uma outra etapa de sua vida republicana, levando os artistas nacionais a se posicionarem diante dessa nova realidade.

Características:

O período de 1922 a 1930 é o mais radical do movimento modernista, justamente em consequência da necessidade de definições e do rompimento com todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico e seu forte sentido destruidor.

Ao mesmo tempo que se procura o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo se manifesta em suas múltiplas facetas: volta às origens, pesquisa de fontes quinhentistas, busca de uma "língua brasileira" (a língua falada pelo povo nas ruas), paródias, numa tentativa de repensar a história e a literatura brasileira, e valorização do índio verdadeiramente brasileiro. É o tempo dos manifestos nacionalistas do Pau-Brasil e da Antropofagia, dentro da linha comandada por Oswald de Andrade, e dos manifestos do Verde-Amarelismo e do grupo da Anta, que já trazem as sementes do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.

Como se percebe já ao final da década de 1920, a postura nacionalista apresenta duas vertentes distintas: de um lado, um nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade brasileira, identificado politicamente com as esquerdas; de outro, um nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes políticas de extrema direita.

Entre os principais nomes dessa primeira fase do Modernismo e que continuariam a produzir nas décadas seguintes destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado.

Segunda fase 1930-1945

O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.

O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.

Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX.

O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados.

Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas, surgiu o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.

A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.

Dentre os muitos poetas e escritores dessa fase destacamos:

Na prosa:

- Graciliano Ramos

- Rachel de Queiros

- Jorge Amado

- José Lins do Rego

- Érico Veríssimo

- Dionélio Machado

Na poesia

- Carlos Drummond de Andrade

- Murilo Mendes

- Jorge de Lima

- Cecília Meireles

- Vinícius de Morais.

Por Marina Cabral

Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

3° Fase do Modernismo

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Contexto Histórico e Cultural

Em 1945 houve o termino da 2° Guerra Mundial, milhões de mortos na Europa, o holocausto, a queda de Hitler, o homem que ordenou a morte de milhões de judeus nos campos de concentração, as bombas atômicas, que causaram a morte instantânea de milhões de japoneses, e posteriormente destruiu a vida de outros. Como se não fosse suficiente Guerra Fria entre o pólo capitalista e o socialista, deixou no ar a ameaça de uma Guerra Nuclear que colocaria toda a humanidade em risco.

Dá-se ai, o inicio de uma nova juventude, de uma nova forma de pensar e contestar, essa oposição ao o que ocorre é feita através de palavras, pois antes os jovens só eram reprimidos, mas quando houve necessidade foram recrutados a guerra.

No Brasil, após a Segunda Guerra Mundial, há o inicio de um novo período de sua história, esse é marcado pelo desenvolvimento econômico, pela democratização política e pelo surgimento de novas tendências artísticas e culturais.

Música: Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos e Guiomar de Novais;

Escultura: Victor Brecheret;

Teatro: Benedito Ruy Barbosa, Nelson Rodrigues;

Arquitetura: Lúcio Costa, Oscar Niemayer;

Pintura:

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