O CANIBAL DE MILWAUKEE
Por: Emelly Vitória Ferreira da Silva • 6/8/2021 • Artigo • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 168 Visualizações
O CANIBAL DE MILWAUKEE
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INFÂNCIA
Jeffrey Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960, em Milwaukee, uma cidade do estado de Wisconsin dos EUA, era o mais velho de dois irmãos, e agia naturalmente, até ser submetido a uma cirurgia de hérnia, aos 4 anos. Foi aí que se tornou recluso e solitário, mas, mesmo assim, não despertava maiores preocupações. Jeffrey Dahmer tinha o costume de coletar cadávers de animais atropelados em rodovias para dissecar seus corpos e fazer experimentos. Para o pai, professor de química que possuía um laboratório, separar os órgãos de bichinhos para “ver como funcionam” era natural para crianças interessadas por ciência.
ADOLESCÊNCIA
No ensino médio, Jeffrey se destacava por ser um aluno acima da média, ele jogava tênis, tocava clarinete e participava do jornal escolar. Com o passar dos anos, Dahmer começou a consumir bebidas alcoólicas, tornando-se alcoólatra já aos 14 anos. Em entrevistas dadas anos depois, o rapaz assumiu que já tinha vontade de matar e praticar necrofilia nessa época, e apontou a separação dos pais como algo extremamente traumático durante sua juventude.
Depois do Ensino Médio, começou a frequentar a Universidade do Estado de Ohio, mas desistiu dos estudos e voltou para a casa do pai um anos depois do ingresso. Lionel Dahmer, contudo, tomou um susto ao encontrar o filho na residência quando retornou de uma viagem com a nova esposa. O pai deu um ultimato em Jeffrey: ou arranjava um emprego, ou se inscrevia para o Exército. Dahmer optou pela segunda opção, mas não sem antes cometer seu primeiro assassinato, aos 18 anos.
PRIMEIRO CRIME
Seis semanas antes de se alistar, Dahmer convenceu Steve Hicks, de 19 anos, a ir até a casa dele para beber e consumir drogas. Mas o clima amigável do encontro acabou quando o colega disse que queria ir embora.
Jeffrey bateu na cabeça do rapaz até ele ficar inconsciente, o estrangulou e o matou. Então tirou as roupas, se e ejaculou em cima do cadáver. No dia seguinte, o assassino dissecou o corpo e enterrou os restos mortais em uma cova em seu quintal. Semanas depois, quando parte do cadáver já havia se decomposto, desenterrou os restos mortais e dissolveu o resto da carne em ácido. Já os ossos foram esmagados com uma marreta e espalhados na floresta atrás da casa da família. Ninguém descobriu a autoria do crime até Dahmer confessá-lo, em 1991. Portanto, o rapaz foi mandado para o Exército onde viveu uma vida relativamente “normal” durante um tempo.
Após se estabelecer nas Forças Armadas, passou a drogar e abusar sexualmente alguns de seus colegas de pelotão. Na época, algumas vítimas denunciaram os assédios, mas nada foi feito até março de 1981, quando foi expulso das Forças Armadas. Depois, ele foi preso por desordem e embriaguez. Em 1986, ficou recluso por ter se masturbado na frente de dois meninos. Três anos depois foi novamente preso, mas agora em razão de ter abusado sexualmente de crianças.
Em 1987, Dahmer passou a morar na casa da avó. Foi lá que retomou os assassinatos, sendo sua primeira vítima o jovem Steven Tuomi. Os dois se encontraram em um bar e começaram a beber, indo para em um quarto de hotel onde acabaram dormindo. Na manhã seguinte, Dahmer encontrou o parceiro morto, sem nenhuma lembrança das atividades da noite anterior. Em relatos posteriores, o assassino afirmou que não queria matar Tuomi, mas apenas drogá-lo e assediá-lo. Como estava em um quarto de hotel, comprou uma mala grande para transportar o corpo de Tuomi até o porão de sua avó, onde ele desmembrou e se masturbou no cadáver antes de descartar os restos mortais — menos a cabeça, que manteve em casa por pelo menos 2 semanas. Tempos depois, a avó de Dahmer se cansou das noites de embriaguez do neto, e resolveu expulsá-lo da casa. Ela também chegou a se queixar de um cheiro estranho vindo dos cômodos da casa, mas não podia imaginar que os corpos de dois jovens se decompunham ali, em sua propriedade.
MODUS OPERANDI
A forma como ele operava seus crimes sempre era o mesmo, primeiramente ele atraía suas vítimas prometendo coisas em troca de dinheiro, como fotografias. Assim, ele levava suas vítimas até o apartamento e chegando lá ele dava sedativos, drogas e bebidas para deixar a vítima inconsciente e por fim estrangular a pessoa. Após a morte das vítimas, ele praticava relações com os corpos. Logo após, “guardava” o corpo para, quando sentisse vontade, voltar a ter relações. Fotografava todo o processo e dizia sentir prazer ao rever as fotos. Quando o cadáver se tornava “intragável”, abria o tórax e ficava deslumbrado com a visão anatômica do corpo humano. Disse que seu fascínio era tão grande que ele também mantinha relações sexuais com os órgãos das vítimas.
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