O PERCURSO DO DESENHO
Por: Katrini... • 17/1/2017 • Trabalho acadêmico • 5.978 Palavras (24 Páginas) • 241 Visualizações
O PERCURSO DO DESENHO
Katrini de Souza Marques
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Artes Visuais – Trabalho de Graduação
16/12/2015
RESUMO
O desenho é fator primordial no desenvolvimento psicológico e motor do ser humano, onde o mesmo auxilia no desenvolvimento de habilidades como a criatividade, percepção visual, expressão de sentimentos e emoções, coordenação motora, entre outras vantagens. Existem várias fases do desenho, onde o indivíduo expressa aquilo que sente de acordo com sua capacidade mental, a observação e o conhecimento vão se moldando à personalidade e assim ampliando as possibilidades para o desenho. No decorrer do desenvolvimento da pessoa, o desenho também vai evoluindo, abrindo portas para novos conhecimentos, aprendendo sobre determinados materiais e técnicas, além de também ser um grande aliado no processo de ensino -aprendizagem. A pessoa que se dedica ao desenho, consiste cada vez mais em aperfeiçoa-lo, reproduzindo até mesmo retratos realistas, apenas com o uso do lápis grafite.
Palavras-chave: Aprendizagem. Desenvolvimento. Desenho.
1 INTRODUÇÃO
Na seguinte pesquisa foi abordado o tema Desenho, de acordo com a área de concentração escolhida Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais.
O objetivo principal desta pesquisa é abordar o processo do desenho em diferentes concepções. O desenho possui diversas vantagens para o desenvolvimento do ser humano, seja para o cognitivo ou motor. Está presente em diferentes estágios no decorrer da vida, onde pode auxiliar até mesmo em tratamentos psicológicos. O desenho também é visto como uma maneira de relaxar, pois é um momento onde a pessoa consegue focar em algo artístico, assim acaba utilizando uma das diversas vantagens que o hemisfério direito do cérebro apresenta.
O desenho exige concentração e atenção, e também para obter melhor resultado podem-se utilizar técnicas como quadrícula, para auxiliar na ampliação ou redução do desenho e a perspectiva, onde o desenho ganha aspecto mais real e tridimensional.
Para a realização de um desenho, o lápis grafite é a principal ferramenta para sua execução, o lápis apresenta diversas categorias com diferentes tons de cinza. O uso correto do lápis grafite no desenho pode não somente formar os traços principais, mas também ser completamente preenchido por ele, onde o resultado se resume em um desenho realista com efeito de tridimensionalidade. Essa prática requer o uso do jogo de luz e sombra onde o artista precisa aprender a dominar o seu braço para que consiga realizar diferentes tons com precisão no traço.
O desenho também é importante no processo de ensino e aprendizagem, pois desencadeia uma série de ações que auxiliam nesta função tão importante.
2 BENEFÍCIOS DO DESENHO
O desenho é fator muito importante no desenvolvimento cognitivo e motor do ser humano. Com isso o desenho desencadeia uma série de peculiaridades no indivíduo.
O simples fato de desenhar apresenta várias funções além de representar uma figura sobre o papel. O desenho é a representação de sentimentos, ações, emoções e pensamentos de uma pessoa, além de ser uma ótima ferramenta para expandir a imaginação.
O desenho expressa o sentimento e as emoções da pessoa, inclusive nas crianças, onde o desenho é até mesmo muito usado por psicólogos, onde os mesmos pedem para que a criança faça algum desenho, e nele ela retrata aquilo que vive e sente, auxiliando na comunicação para melhor atende-la.
Outra função muito importante do desenho é o fato de que desenhar é relaxante. O desenho tem a capacidade de acalmar e concentrar a pessoa, pois quando o individuo está focado no desenho, automaticamente o mesmo apresenta-se concentrado no que está fazendo e com isso esquece os problemas. Sendo assim desenhar torna-se prazeroso e sinônimo de relaxamento.
“Além de relaxar, também é muito empolgante ver o resultado a cada novo desenho, e essa sensação incentiva você a fazer desenhos cada vez melhores”. (BORGES, apud RAMIRES).
2.1 O HEMISFÉRIO DIREITO DO CÉREBRO
O cérebro é dividido em dois hemisférios, denominados direito e esquerdo. O hemisfério esquerdo está relacionado à racionalidade, aos detalhes, a lógica, as regras e a língua. Sendo assim o lado esquerdo é mais lógico.
Já o hemisfério direito do cérebro é popularmente denominado como “o cérebro artístico”. Esse nome é dado devido as suas funções, que são responsáveis pela criatividade, o reconhecimento visual, o instinto, a curiosidade e a fantasia. Portanto o lado direito está diretamente relacionado ao fazer artístico e também ao desenho.
Ao desenhar recorre-se ao hemisfério direito do cérebro, que é considerado o emocional e leva ao raciocínio criativo e intuitivo. Por isso, além de desestressar, esta atividade também ajuda a desenvolver habilidades como a criatividade, a emoção e a percepção, pois você começa a observar mais os objetos, as pessoas, as paisagens e a imaginar que tudo pode virar uma bela obra de arte. (RAMIRES 2015).
O cérebro "artístico" está ligado à observação do ambiente que nos rodeia. Ele pode, por exemplo, identificar um rosto familiar em uma multidão; mas é o lado esquerdo que vai buscar o nome da pessoa em nossa memória. (Mundo Vestibular).
Ambos os hemisférios devem trabalhar juntos e de maneira coordenada, onde um corresponde ao outro. Porém algumas pessoas utilizam um lado mais do que o outro.
As duas modalidades se combinam para a maioria das tarefas. Desenhar um objeto ou uma pessoa talvez seja uma das poucas a exigir principalmente uma modalidade: a modalidade visual sem praticamente ajuda alguma da modalidade verbal. (EDWARDS, 2007).
O desenho está presente em cada fase da vida do ser humano. No decorrer da vida o ser humano vai percebendo certas habilidades referentes ao desenho, desde as primeiras expressões denominadas garatujas, ao conhecimento de técnicas até o entendimento do fazer do desenho realista. Sendo assim a seguir será apresentado o percurso do desenho.
2.2 A RELAÇÃO DO DESENHO COM O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
O processo de ensino e aprendizagem também não deixa de estar interligado com o fato
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